Associação brasileira do setor premiou nesta quarta-feira, em São Paulo, os melhores projetos como a embalagem da Sadia para uma fatia de pizza e uma linha completa de produtos de higiene para crianças da Natura

Você vai ao supermercado com a lista de compras que alguém fez sem anotar marca, preço, tamanho ou qualquer outra coisa. Qual xampu pra cabelos secos você escolhe? Qual iogurte de morango? Qual garrafa de água mineral? Certamente, o primeiro impulso é pegar a embalagem com melhor apelo visual, maior número de informações úteis e com uma excelente conveniência na hora de usar (VEJA GALERIA DE FOTOS DE EMBALAGENS PREMIADAS).
Mais do que chamar a atenção do consumidor, é notório que um bom planejamento gráfico, um rótulo informativo e um formato inovador demonstram qualidade do produto e conferem credibilidade e seriedade à empresa.

Muitos fabricantes usam, muitas vezes, a embalagem como a única forma de promoção junto ao consumidor. “Hoje mais de 90% dos produtos no mercado não têm apoio de mídia. Ou seja, eles dependem basicamente da embalagem para serem vistos e comprados pelo consumidor”, afirma Luciana Pellegrino, diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre).
Luciana salienta também que o consumidor contemporâneo não dissocia o produto da embalagem. Mais do que um meio para ele usar o detergente líquido ou para transportar uma porção de ervilhas em conserva, a embalagem tornou-se parte da compra. Ou seja, eles preferem uma marca em detrimento da outra em razão da forma como o bem foi embalado. “No caso dos bens de consumo não duráveis, as pessoas olham produto e embalagem como um único componente em razão das facilidades que ele proporciona”, diz a diretora executiva da Abre.
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Neste ano, um dos projetos premiados de destaque foi o da Pizza Hot Pocket, da Sadia. “Essa embalagem cumpre todas as funções: acondiciona adequadamente o produto, traz todas as informações no rótulo, inclusive em braile, identifica de que forma deve ser feita a reciclagem e apresenta um produto diferenciado.”
As empresas vencedoras no prêmio brasileiro ganham o direito de inscrever suas embalagens no World Star, prêmio mundial organizado pela World Packaging Organization (WPO), à qual a Abre é filiada. Nessa premiação, o Brasil tem se destacado: em média ganha mais de 12 troféus todo ano. Em 2008, os brasileiros foram o segundo país com mais embalagens premiadas. O primeiro foi a China. Agora é esperar e ver se o design brasileiro conseguirá superar o design do país que fabrica o maior número de bens de consumo do mundo.
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