Desculpas: Nenhum post novo!!

Olá pessoal, mais uma vez venho aqui informar que o nosso blog novo já está quase pronto!
Apareceram muitos projetos na empresa e por isso não demos conta de atualizá-lo.

Logo o blog novo estará no ar!

Obrigada pela atenção.

Att
Equipe Arte Gráfica Comunicação

Novos posts, novo layout, novo blog...

Depois de um feriado maravilhoso para descansar... Novas postagens...
Pois é, como perceberam, nada de posts novos.
Isso porque mais uma vez o blog passará por reformas.

A partir de semana que vem novo layout e novos posts, escritos por nossos blogueiros,
mas tb não deixando de passar as informações dos blogs parceiros.

Mais uma vez obrigada pela participação de todos, e desculpem os contratempos.

Até segunda (9) com novidades.

Porque sua propaganda não está funcionando?

O Steve Mckee, um dos sócios da agência McKee Wallwork Cleveland, escreveu em sua coluna na revista Business Week um texto com sete pontos bem interessantes que ajudam a responder esta pergunta. São ótimas dicas para empresas que desejam melhorar o desempenho da sua comunicação. Além disso, são pontos que devem ser compreendidos por algumas agências que parecem não enxergá-los no dia-a-dia.

Segundo o McKee, cada empresa tem a publicidade que merece. Portanto, se a sua comunicação não está funcionando, o problema certamente é com você. Ou seja, quem tem o poder de mudar esse rumo não é a agência que te atende, mas a sua empresa - e mais ninguém. Não adianta uma agência de qualidade se você só aprova trabalhos que não funcionarão.

Já no caso das agências, se a publicidade do seu cliente não funciona, você também sai perdendo. Portanto, se seu cliente só aprova trabalhos que você sabe que não vão funcionar, ou você está vendendo mal as suas ideias, ou está na hora de sentar e abrir o jogo com esse cliente. Se ele insistir, pode ser o caso de abrir mão da conta. Isso mesmo. Dispensar clientes que não atendem aos seus critérios é um dos pontos que ajudam uma agência a obter sucesso - mas isso é assunto para um próximo post.

A boa notícia, é que todos os pontos apontados no texto podem ser corrigidos. Vamos lá...

Sua publicidade pode não estar funcionando porque...

1. ...é chata.
Por que assistimos TV, ouvimos rádio e lemos jornal? Por três razões: informação, entretenimento e envolvimento.Anúncios que falham em entregar pelo menos dois desses três benefícios não vão funcionar. Assim como ninguém lê todos os textos de um jornal, ninguém presta atenção a todos os anúncios. Você precisa envolver seus futuros clientes em algo interessante ou divertido para que eles te deem um pouco do seu valioso tempo e atenção. A criatividade sempre foi essencial para isso. Hoje em dia, mais ainda.

2. ...é irrelevante.
Você não deveria pensar na sua propaganda como algo sobre a sua marca, mas sim como uma extensão dela. Se a sua marca entrasse para o ramo de entretenimento e começasse a produzir filmes, como eles seriam? A idéia está aí. Se sua comunicação for sem graça, grosseira ou arrogante, as pessoas pensarão o mesmo sobre seu produto. O que é verdadeiro na vida, é verdadeiro na publicidade. Se você focar apenas no onde quer chegar, não vai conseguir muito. Ao invés, foque em dar e entregar valor, que coisas boas começarão a acontecer.

3. ...é segura demais.
A primeira vez que vi um Ford Taurus, ele chamou muito a minha atenção. O mesmo aconteceu com muita gente, e o Taurus se tornou o carro mais vendido em todos os tempos nos Estados Unidos. Se o taurus tivesse sido mais um daqueles carros sedãs em forma de caixa, provavelmente seria mais um carro normal. Ao invés, ele virou de ponta cabeça todas as convenções da história do design automotivo. Ser diferente não é garantia de sucesso, mas te dá mais chances de ser notado do que se já tiver sido feito antes. Outro ponto importante: tenha em mente que quando você faz algo diferente, as pessoas podem não gostar de você – pelo menos no início. Muitos de nós ficamos chocados com o Taurus no início. Mas suas linhas curvas tiveram uma significante influência no design automotivo. Se você se preocupar muito em ofender alguém, provavelmente não atrairá ninguém.

4. ... está tentando fazer muita coisa.
Como sabemos, muitas pessoas não ficam envolvidas pela propaganda. E mesmo quando ficam, por quanto tempo prestam atenção? trinta segundos? Dez? Cinco? O melhor que um anúncio pode fazer e comunicar uma única e breve ideia, e na era da internet - quando as pessoas podem ir até sites buscar informações adicionais que precisam – e loucura falar mais do que isso. Só porque você tem muito a dizer não quer dizer que seu público vai querer prestar atenção em tudo. Faça o seu melhor para estabelecer um simples e único ponto. Faça isso com inteligência e, com a exposição necessária, você pode conseguir.

5. ...não tem tempo suficiente para funcionar.
Você não pode tirar o pão do forno antes da hora. Você não pode apressar uma semente a se transformar em uma planta. Tudo que você pode fazer é preparar os ingredientes da melhor maneira, cuidar do jardim com carinho, e esperar até que o pão cresça e os brotos apareçam. O mesmo é verdadeiro com a publicidade. Se você esperar muito em pouco tempo (principalmente com uma verba limitada) certamente se desapontará. Pense no seu próprio comportamento de consumo. Quantas vezes vocês precisa ser exposto a uma mensagem publicitária até que tome uma atitude? Dependendo do nível de interesse das pessoas naquela categoria e da freqüência de compra, pode levar semanas, meses ou até anos para que sua mensagem seja assimilada.

6. ...você gosta dela.
Ok, é melhor se você gostar, mas lembre-se de que você não é o melhor juiz para a sua própria propaganda. A razão é simples. Você sabe demais sobre a sua marca e tem muita afeição a ela para permanecer objetivo. Veja o caso do Burger King. Sua publicidade nos últimos anos tem sido um verdadeiro sucesso para o púbico jovem, mas muitas franquias da marca afirmaram não concordar com ela. Os mais inteligentes, no entanto, reconheceram que não são o públic-alvo e a deixaram em paz. Sua propaganda não é para você. Esses pontos parecem contraintuitivos, mas é por isso que não se trata de um negócio para amadores.

7. ...seu problema não pode ser resolvido por ela.
Um erro comum que muitas empresas cometem é tentar usar a propaganda para corrigir outro problema. Pode ser um design de produto inapropriado ou desatualizado, uma estrutura de custos não competitiva, um serviço de baixa qualidade ao consumidor, ou inúmeras outras coisas. Não é que isso seja feito intencionalmente. É que é muito mais fácil colocar uma nova mão de pintura para corrigir as rachaduras na parede do que consertar o que está as causando. Nenhuma empresa consegue uma execução impecável, mas até que você consiga manter um histórico sólido de excelência, gaste seu dinheiro com melhorias internas ao invés de publicidade. A pintura pode mascarar o problema por um curto período, mas logo novas rachaduras vão aparecer.

Obviamente, diz Mckee, existem muitas outras razões para a publicidade ter um baixo desempenho – desde uso inadequado de mídia e uma estratégia mal elaborada até contrataques da concorrência. No entanto, os pontos acima, são tão comuns = e tão comumente mal-entendidos – que só de colocá-los fora do caminho sua publicidade já melhora em muito, afirma.


Fonte: chmkt

Ter conhecimento apenas não basta, tenha aptidão!

Conheço pessoas que estão numa busca constante e incessante pelo conhecimento. No entanto, percebo que muitos passam parte da sua vida apenas conhecendo. Percebo também que existem grandes conhecedores desempregados e grandes empreendedores que conhecem muito pouco comparados aos estudiosos, mas são tão versáteis e excepcionais que não conseguimos descrever tamanha proficiência e habilidade para realizarem atividades e atingirem resultados.

Não basta apenas ter conhecimento, é necessário ter aptidão. A maioria das pessoas considera erroneamente conhecimento e aptidão a mesma coisa. Asseguro que muitas delas estão se auto-sabotando e travadas sem dar nenhum passo, apenas aumentam o tamanho da sua cabeça. Podemos chamá-las de “cabeçudas”, pois possuem tanto conhecimento em suas mentes que não são capazes de utilizar metade, e não desenvolvem aptidão para transformarem o conhecimento em resultados práticos, duradouros e imediatos. Na realidade, conhecimento e aptidão são muito diferentes e, ao mesmo tempo, complementos um para o outro.
Podemos fazer uma breve reflexão para perceber a diferença. Perceba quantas pessoas conhecem sobre técnicas de administração, mas não conseguem administrar seu próprio negócio. Outras sabem que fumar faz mal e continuam fumando. Quantas pessoas sabem como falar em público, estudam e conhecem inúmeras técnicas, no entanto, poucas são as que realmente sabem se expressar. Quantas pessoas reconhecem a importância de colocar um objetivo específico por escrito e elaborar um planejamento, porém, quase nunca os fazem. Outras sabem que comer fritura faz mal, mas não possuem aptidão suficiente para comerem apenas o que é saudável. Quantas pessoas sabem como chutar uma bola, conhecem as estratégias de um jogo de futebol e não são capazes de entrar em campo e fazer um gol.
É importante destacar que para ter aptidão é preciso ter conhecimento e para ter conhecimento é preciso ter aptidão. Aptidão está relacionada diretamente as atitudes. O que as pessoas precisam é de atitude.
Dicas para expandir o conhecimento.
• Procure ouvir música barroca para ler e estudar, de acordo com o pai da aprendizagem acelerada, Dr. Georgi Lozanov, essa música relaxa e, ao mesmo tempo, deixa a sua mente alerta e capaz de concentrar-se. Alguns compositores para você ouvir são Bach, Mozart, Vivaldi.
• Leia livros, revistas, artigos;
• Freqüente cursos, seminários, treinamentos, palestras, feiras, congressos, exposições;
• Observe outras pessoas realizando o que você quer e precisa fazer;
• Encontre um mentor, um modelo, um especialista na área que tem interesse;
• Aproxime-se de pessoas que estimulem seu potencial e estejam em sintonia com os seus objetivos;
• Conheça outras pessoas que realizaram de modo bem sucedido o que você quer realizar. Pergunte como elas fizeram isso. Compartilhe seus conhecimentos.
• Programe-se para todos os dias antes de dormir escrever o que aprendeu no seu dia, depois compare com as outras datas.
• Experimente realizar coisas que nunca fez, ler sobre assuntos que nunca leu, praticar um esporte que nunca praticou, conversar com pessoas que nunca conversou. Experimente fazer amizades com pessoas mais velhas e mais novas, freqüentar ambientes que não conhece.
• É sempre bom aprender algo diferente e agregar valor ao seu conhecimento. Quanto mais informação puder recolher e armazenar na sua mente, melhor e mais inteligente você pode ser. Basta partir para o próximo passo e utilizar seu conhecimento estrategicamente, desenvolvendo as suas aptidões.

Dicas para aumentar a sua aptidão:
• Todos os dias, assim que acordar, estabeleça o objetivo de aprender algo novo e transformar seu conhecimento em realizações, e quando chegar no final do dia avalie o que você aprendeu e realizou. Faça isso diariamente.
• Desconfie de si mesmo e pergunte-se “Como posso melhorar isso?”
• Pratique, treine, repita, faça, experimente.
• Encontre oportunidades para exercitar, crie-as.
• Escove os dentes com outra mão.
• Coma com os talheres invertidos.
• Aplique o seu conhecimento em qualquer oportunidade, crie-as.
• Experimente, dê o 1º passo;
• Aprenda 10 vezes mais do que alguma vez terá necessidade de aplicar;
• Exercite, treine, treine novamente, experimente, e treine novamente.

O ser humano realizado é aquele que utiliza seu conhecimento estrategicamente através de suas aptidões, fazendo a diferença para si e para as pessoas ao seu redor. Faça melhor, faça a diferença!

Fonte: Almanaque do bem por Carlos Cruz

O que é webwriting

Sobre a distribuição de conteúdo informativo em ambientes digitais.

Por Bruno Rodrigues
Até dezembro do ano passado, 1.000 alunos já haviam passado pelos meus cursos e workshops. O que significa isso? Que cada vez mais profissionais que lidam com informação têm interesse em mídia digital.
É de praxe que algumas perguntas surjam logo no início. São questões básicas, mas que sanam muitas dúvidas típicas de um “início de conversa”. Decidi dividi–las com você - mas não hesite em enviar um e–mail caso surja mais alguma pergunta.
A elas, então:
- O que é webwriting?
É um conjunto de técnicas que auxiliam na distribuição de conteúdo informativo em ambientes digitais.
Esta “distribuição” faz–se, por exemplo, pelas diversas camadas de um site, sendo a primeira camada a primeira página e, a segunda camada, as páginas que surgem a partir dos itens do menu principal – e assim por diante. E por que “ambientes digitais”? Em webwriting, o campo de ação são intranets, CDs–ROM, wireless, e não apenas sites internet.
- Webwriting pode ser traduzido como “redação online”?
Não. Em webwriting, a preocupação é com a informação como um todo, seja ela ícone, foto, filme, som e, claro, texto. Desta forma, o texto é visto, em ambientes multimídia, como *um* dos elementos da informação digital.
Traduzir webwriting como redação online não só é um erro, como também restringe uma área que tem um poder de fogo muito mais amplo.
Por que o termo “webwriting” ainda sobrevive, então? Tanto a Rede quanto o webwriting ainda são áreas que vivem seus primeiros momentos, mas a evolução é muito rápida. É provável que, em breve, o termo seja substituído por “Gestão da Informação Digital”, ou algo semelhante.
- Webwriting é a mesma coisa que jornalismo online?
Jornalismo online é o *ramo* do webwriting dedicado à produção de informação *noticiosa* online. Quem lida com jornalismo online são as versões para internet de veículos noticiosos impressos, por exemplo.
Os profissionais que produzem conteúdo informativo para sites internet e intranets de empresas dedicam–se a informações institucionais, e este trabalho é chamado de webwriting corporativo - e não jornalismo online.
- Quem “criou” o webwriting?
Quem deu a devida importância ao estudo da informação para a mídia digital foi Jakob Nielsen, mais conhecido pela ciência que ajudou a desenvolver, a usabilidade.
Foi Jakob Nielsen que, em março de 1997, publicou em seu site - www.useit.com - o resultado da aplicação de testes voltados para o comportamento do texto no ambiente online. Ao provar que o usuário exige uma boa formatação de texto para a web, ele chamou a atenção para a necessidade de estudo e dedicação à área da informação digital.
- Quem é o “papa” do webwriting?
Crawford Kilian, autor do livro “Writing for the Web”, lançado em 1998, é considerado o “norte” do webwriting. Contudo, tanto o livro quanto os estudos de Kilian são focados no comportamento do *texto* em ambientes digitais, e não na informação como um todo.
De 1997/1998 para cá, porém, muitos outros profissionais acompanharam a evolução do webwriting, e hoje já estão à frente de Kilian & cia.. Nos Estados Unidos, por exemplo, a “dama da persuasão”, Amy Gahran, assim como Jonathan Price, o “rei das dicas”, são bons exemplos. O jornalista Nick Usborne, que trabalha com um “mix” das idéias de Kilian e Gahran, é visto hoje como revelação nos EUA.
- Que empresas contratam webwriters?
Todo o tipo de empresa. Aliás, são as empresas que pagam melhor - bem melhor - aos webwriters. As intranets, e não os sites internet, é que empregam cada vez mais os especialistas em informação digital. Sites de comércio eletrônico também têm aberto cada vez mais vagas para webwriters, assim como as boas e velhas produtoras, embora nelas o salário não seja dos melhores.
- Existe MBA ou pós–graduação em webwriting?
Não, e você seria lesado se houvesse. Embora seja uma área promissora, tanto em mercado, quanto financeiramente, o conhecimento sobre webwriting é objeto de ensino em cursos de extensão, portanto de curta duração. Mais que isso, é pura embromação.
- O webwriting está evoluindo?
Muito. Há diversos textos, aqui mesmo no Webinsider, sobre gestão do conhecimento, segundo nível de evolução do webwriting. Qual o primeiro? A arquitetura da informação, hoje em dia importantíssima para o profissional que se dedica à informação digital.  
Fonte: [Webinsider]

Não esqueça o pixel mágico que viraliza tudo

Como explicar para o cliente que aquilo é um risco, que pode não ter efeito nenhum e que não existe um pixel mágico que se coloque no vídeo para garantir que ele será o novo trend topic do Twitter?

Se você trabalha com publicidade, certamente já ouviu do cliente, de alguém da agência ou de um amigo que ouviu do cliente ou de algum colega a seguinte ideia:
“Então, vamos fazer uma campanha bem legal, diferente. Vamos fazer um viral para divulgar nosso filme de TV!” E aí você volta para a sua mesa e se pergunta onde está o botão liga/desliga, onde fica o pixel mágico que faz todas as coisas viralizarem.
O sonho de qualquer publicitário é ver seu trabalho adorado pelo público, comentado, repassado espontaneamente, evangelizando o consumidor e fortalecendo a marca. Só não sei de onde tiraram que isso é uma característica de briefing, algo que pode ser feito com a mesma facilidade com que se aumenta o logo.
Vamos fazer um exercício. Vamos pensar em alguns vídeos que tenham se destacado nos últimos tempos, como por exemplo, a Susan Boyle, a dança do Quadrado, David after dentist e, o clássico dos e-mails de mãe, o comercial gay da Hyundai.
O que eles tem em comum, além de você já tê-los visto alguma vez na vida? Quase nada.
São todos engraçados? Não, o da Susan não é. São todos produzidos? O do David é espontâneo. São todos naturais, feitos por pessoas normais? O da Hyundai é um comercial. E ai? Só o que eles tem em comum são as milhares de visualizações que vem recebendo dia após dia.
A questão é que, embora você possa imaginar o que pode fazer mais sucesso no gosto popular, não há como prever o que vai ou não viralizar. Por isso temos tantas tentativas de vídeos virais que não deram certo por aí. Ou vídeos que deram certo lá fora, mas não aqui.
Em termos práticos, fica a questão: como explicar para o cliente que aquilo é um risco, que pode não ter efeito nenhum, e que não existe um pixel mágico que se coloque no vídeo para garantir que ele será o novo trend topic do Twitter?
Digo mais: Se o cliente (ou a agência) não está pronto para correr um risco, devia ao menos parar de pedir “coisas diferentes” a cada job, para no fim continuar com o mesmo arroz e feijão.
E aí, o que fazer? Oferecer ao cliente uma saída maravilhosa, que nem você - agência - sabe se vai dar certo, e caso não der, utilizar uma saída à lá Pai Pop Up e dizer que “valeu o aprendizado”?
É… a publicidade passou da época onde os resultados eram previsíveis ou preparáveis. Ao passo que mensuramos e observamos melhor cada parte do processo, mais perdemos o controle sobre nossas campanhas e nossos clientes.  
Fonte: Webinsider

Um guia prático para a empresa usar bem o Twitter


Ao decidir manter um perfil no Twitter, a empresa deve definir o objetivo da ação, além do conteúdo e estilo das tuitadas. É um trabalho que pede bom texto e constância.

O Twitter tem sido bastante utilizado pela comunicação das empresas, pela facilidade de manter atualizadas as pessoas interessadas em seu produto. “Se todos usam e é gratuito, então por que não usar?”
Realmente o Twitter pode ser a rede social que melhor se adapta ao cenário corporativo e também uma excelente oportunidade para comunicação e relacionamento. Para fazer do Twitter uma ferramenta aliada dos negócios existem basicamente quatro aspectos importantes.

Planejamento

O primeiro passo para qualquer ação é o planejamento. O processo de planejamento é essencial para quem busca resultados e requer respostas para as seguintes perguntas:
  • Qual é o seu objetivo no Twitter?
  • Como atingir seu objetivo através da rede social?
  • Qual é o seu público e como encontrá-lo?
  • Qual será o conteúdo a ser colocado?
  • Como interagir com seu público?
  • Como utilizar a rede social para melhorar a sua empresa e avaliar a satisfação dos clientes?
As respostas podem vir com a ajuda de um brainstorm; criatividade e inovação fazem a diferença. As respostas - e também as perguntas - indicarão um propósito a seguir e ajudarão a empresa a se colocar adequadamente diante do seu público.

Criação

Envolve basicamente a criação do perfil, a personalização e a captação de seguidores.
É o momento de pensar em vários aspectos, como o nome a ser utilizado, a descrição do perfil e o endereço do site indicado.
Facilite a empresa a ser encontrada. O nome, obviamente, deve ser claro, curto e simples - o nome da empresa.
Na descrição, coloque o que sua empresa faz, o produto ou serviço principal, ou mesmo use o espaço para dizer o que está fazendo no Twitter.
Na personalização, elabore uma imagem de fundo com a sua cara e que transmita alguns valores da sua empresa. Pense na personalização do Twitter como um novo site que você está criando, levando em consideração a resolução de monitores e outros aspectos relevantes.
Na captação de seguidores está o passo mais importante, pois se você não tiver pessoas em sua rede, não vale o esforço.
O primeiro passo é identificar perfis no Twitter que seu público teria interesse em seguir.
Por exemplo, se você tem uma loja de materiais esportivos, procure seu público através do Twitter de algum grande portal de esportes ou procure Twitters de pessoas relacionadas à sua cidade e até mesmo ao seu bairro.
Se o propósito é atuar de forma mais objetiva e seu produto é retirado somente em mãos, siga perfis destes pessoas divulgando o seu; em conseqüência você despertará interesse em parte destes perfis, para quem o seu produto é relevante. Relevância é a palavra-chave.

Conteúdo

Agora que temos um objetivo, criamos a rede social e captamos seguidores, vamos socializar. A esta altura você já definiu o tipo de conteúdo que irá veicular e este é um passo importante para manter e crescer o número de seguidores.
Muitas empresas criam perfis no Twitter para colocar lá as mesmas propagandas todos os dias, para que apareçam sempre no painel de leitura dos usuários. Isso é spam. O tom totalmente comercial tem efeito negativo para o público.
Sobre conteúdo e o tom dos posts ou tuítes: você precisa ser sociável, criando textos comerciais sim, mas através de informação interessante sobre o seus produtos. Pense em dar dicas de utilização, peça sugestões sobre onde ou como melhorar produtos e serviços, realize promoções dentro do Twitter. Responda bem as perguntas e mensagens enviadas.
Um bom exemplo de conteúdo: a padaria tuíta “Pão quentinho em 5 min”. Existem de fato empresas vendendo desde pão quentinho até apartamento, que é o caso da Tecnisa.

Métricas

Para a correta mensuração, é preciso definir o objetivo final. Mais do que medir o tráfego que vem do Twitter para o seu site, você precisa saber se esse tráfego está gerando negócios. Se o objetivo é gerar mais orçamentos e cadastros no site, por exemplo, crie metas no Google Analytics que transformem esse orçamento ou cadastro em números.
Após definido claramente o objetivo, você precisa criar relatórios personalizados para identificar onde foram feitas as conversões. O objetivo destes relatórios é exatamente saber quanto e como o Twitter gera negócios.
Detalhe: não é da noite para o dia que o Twitter gera negócios. Você está lá para criar relacionamento com o seu público e o resultado de um bom trabalho de relacionamento é a geração de negócios.
É uma questão de custo e benefício. O custo de uma ação no Twitter é zero, mas precisa de recursos internos, pois é uma  ação constante e que demanda tempo das pessoas envolvidas - até porque um perfil abandonado não é praticamente visto.


Fonte: Webinsider

Será que minha empresa acompanha as tendências?

A humanidade sempre esteve em processo de mudanças, mas nunca houve coisa igual.

O mundo está mudando com uma rapidez incrível e com uma intensidade cada vez maior. Vários fatores contribuem para que esse fato aconteça: mudanças econômicas, tecnológicas, culturais, políticas, empresarias e comportamentais.

Dentro das empresas e diante de tantas mudanças, somos solicitados, a todo momento, desde em nossas atividades mais operacionais até nas mais estratégicas e gerenciais a termos um papel pró-ativo, ou seja, girar, transformar, inovar e criar para sobreviver.

O intuito de toda e qualquer organização (seja grande, média ou pequena) é gerar lucros. Isso não é um trabalho fácil de conseguir, principalmente em tempos que a exigência e o excesso de informações tem tornado o cliente mais flexível.

Empresas que vivem no comodismo ou simplesmente acham que a evolução não é necessária, essa por certo ou esta no vermelho ou já não existe mais.

Há aquelas que encontram durante anos a estabilidade e não se acha necessário evoluir e tem o pensamento antiquário “em time que esta ganhando não se mexe”.

As organizações contemporâneas estão obrigadas as se adaptarem ao meio. Não precisa muito.

Criatividade e pequenos gestos que atraem os clientes fazem uma diferença enorme. Enquanto empresas estão com sua visão limitada em apenas vender, vender e vender, não que estejam erradas, mas não faz por onde atingir seus objetivos, não terá uma história para ser debatida em universidades de administração.

Um bem a mais um bem a menos para empresa não é grande coisa, o que não deve acontecer, em hipótese alguma, é perder a credibilidade e a confiança do seu cliente.

Como sempre dizia um dos grandes administradores Rolin Adolfo, ex- presidente da TAM, que as empresas deveria ser como “prostituta” para o cliente, ou seja, sempre agradá-los da melhor maneira possível.

Ter o “espírito de servir”, foi com essa ideologia que a TAM a forma de tratar o cliente na aviação comercial, fez com que se tornasse referência no Brasil e no mundo.

Se sua empresa não se preocupa em atrair seu cliente, não se preocupe que mesmo ele sendo fiel, seu concorrente terá a melhor opção.

As vezes não precisa nem do concorrente ao lado, a evolução é tanta que o cliente tornou mais acomodado, pode comprar em casa.

Atraía seu cliente, supere as expectativas que ele tem. Conquistar sua confiabilidade não é uma tarefa nada fácil, porém não é impossível. Analise seu cliente, faça uma CRM, ou seja, uma abordagem que o coloque no centro do desenho dos processos do negócio.

Saiba perceber e antecipar as necessidades dos clientes atuais e potenciais, de forma a procurar supri-las da melhor forma. empresas que conhecem profundamente os seus clientes, o que precisam, em que o perfil de consumidor se enquadra, conseguem criar respostas personalizadas, antecipando as suas vontades e respondendo de forma precisa aos seus desejos atuais.

Invista nisso seu intuito certamente terá retorno.

Como usar as redes socias

Scott Pansky, da Allison & Partners, dá dicas de como as empresas e seus parceiros podem se beneficiar com novas estratégias digitais

Atualmente as estratégias digitais são essenciais para qualquer campanha de marketing. Scott Pansky, da Allison & Partners, agência de marketing, mostra alguns números, em seguida, oferece dicas sobre as melhores práticas para uso de mídia digital.  
- 5 bilhões: número de minutos que as pessoas do mundo todo passam por dia no Facebook;
- 1,9 milhão: número aproximado de Tweets publicadas diariamente no microblog;
- 3,6 bilhões – Fotos no Flickr em junho de 2009
Estes números definem o cenário e a importância da mídia digital. Mais do que isso, apontam a importância de desenvolver uma estratégia para a captação e utilização dessas poderosas redes.
Hoje, é fundamental incorporar estratégias digitais em campanhas de marketing. As campanhas integradas podem elevar o valor da sua ação. A pergunta não é onde colocar a mensagem em seu site, mas sim saber onde você vai conseguir obter uma maior audiência.
A combinação de seus ativos digitais (redes sociais, contatos de email e contas do Twitter, por exemplo) com os de seu parceiro sem fins lucrativos (seguidores), cria múltiplos pontos de contato que aumentam o alcance de sua campanha, como as mensagens são compartilhadas com os contatos imediatos e, em seguida, distribuídas, isso tem um alcance gigantesco.
Em nosso trabalho com a Playskool e seu programa Parque Ilimitado, divulgamos digitalmente como as organizações poderiam trazer um playground para as suas comunidades. Fomos capazes de garantir parcerias com mais de 100 empresas que participaram de um concurso de redação nacional.
Um conselho que eu compartilho com quem quiser ouvir é começar pelo visual. A mídia digital é muito mais do que palavras. Compartilhe vídeos de pessoas que se beneficiam de doações, poste fotos de acontecimentos recentes, faça apresentações de slides que entregam uma história visual. Faça parte dos eventos, seja ele público ou privado, pois se a mídia não cobrir, você ainda pode chegar a um público potencialmente maior.
O mundo digital é imediato, mas também é de longa duração, que é algo que vale a pena aproveitar. Se você não está redirecionando seus vídeos e campanhas publicitárias, você está fazendo errado. Criar uma redação online, compartilhar seus vídeos através de Facebook e YouTube, postar anúncios online. Isto pode parecer básico, mas é uma maneira fácil e eficaz para aumentar a consciência e a longevidade de uma campanha.
Minha dica final é praticar os três E's: engage, evaluate and enhance (participar, avaliar e melhorar). Estamos todos aprendendo com o novo mundo digital. Então é necessário se envolver com estratégias digitais, avaliar como suas táticas e melhorá-las da próxima vez que for executar. Devemos sempre estar procurando como podemos melhorar e fazer mais.


Pansky Scott é co-fundador e sócio da agência de marketing Allison & Partners. 
Fonte: m&m online

A fronteira do marketing

Palestra: A fronteira do marketing: O entretenimento de marca e a mídia social
Palestrante: Mike McGraw – Big Fuel (EUA)


Big Fuel. Uma agência nova-iorquina de engajamento digital de consumidores. De lá veio o palestrante que encerrou o segundo dia de palestras do MaxiMídia 2009. Mike McGraw é responsável pela distribuição e operações da agência, e falou ao público presente e à audiência em todo o Brasil e Curitiba, onde a RICTV transmite em tempo real o evento. O assunto foi os novos limites da mídia social na criação de valor da marca.
“Nós fazemos a ponte entre o que as marcas querem fazer e o que os consumidores percebem por meio das mídias sociais”, afirmou. O segredo seria criar algo interessante o suficiente para fazer com que as pessoas acessem às mídias sociais, sendo estas consideradas uma mídia de escolha. E uma mídia que está crescendo em importância no mundo todo. Para ilustrar, Mike mostrou alguns exemplos. Enquanto a internet demorou quatro anos para atingir os 58 milhões de usuários e o Ipod tardou três para chegar no mesmo número, o Facebook chegou aos 100 milhões de usuários em apenas nove meses. As mídias sociais já passaram a pornografia, como conteúdo mais acessado na rede.
Durante a palestra, Mike deixou claro o tamanho da revolução das mídias sociais. “Ela contesta toda a sabedoria comum”, disse. Não teria a ver mais com o simples fato de fazer com que as mensagens cheguem aos consumidores. A palavra chave agora é relevância. “É preciso fazer com que as pessoas se importem com as marcas, e para isso ela precisa ser relevante”, conclui. Mas ainda que o sucesso das redes sociais, como facebook, twitter e blogs seja comprovado, é preciso cuidado.
Cerca de metade dos programas de mídia social fracassam. Isso porque o conteúdo não seria relevante. Grandes marcas também ainda não sabem usá-las, e tentam forçar o produto aos consumidores criando blogs para que se parecessem iniciativas vindas de baixo para cima, enquanto na verdade eram as próprias agências de publicidade que o produziam. Assim como John Gerzema, da Y&R dos EUA, disse na palestra de ontem, Mike McGraw reiterou que uma mentira destas é rapidamente exposta pelos internautas, e facilmente percebida.

WISP!
Grande parte da palestra foi destinada à exposição do case Wisp, uma nova escova de dentes lançada pela Colgate. “Buscamos sociabilizar o conteúdo, com uma nova forma de entretenimento e compartilhamos tudo pela net”, afirmou Mike. Foram feitos aplicativos no facebook, e uma gama enorme de vídeos gerados pelos próprios usuários (alguns estão disponíveis nos links abaixo).

Criou-se um movimento social ao redor do conceito da campanha: Be More Kissable. O slogan foi desenvolvido por meio de grupos de discussão, pesquisas de mercado e estatísticas da empresa. Tudo para mostrar o que seria mais atraente ao público consumidor. “Depois nosso trabalho foi fazer com que as pessoas desejem fazer parte desse novo movimento”.
Para concluir, Mike McGraw disse que se a campanha e o produto forem relevantes, as pessoas irão manter os sites de mídia social por anos e anos, uma vez que os canais já tenham sido criados. Por isso a necessidade do engajamento do consumidor. A mídia social teria que vir de baixo para cima, e não ao contrário. Para isso: “esteja lá, seja relevante e seja útil”, concluiu o publicitário. 

Sucesso na carreira: 14 dicas para se tornar um profissional fora de série


Complexo, veloz e imprevisível. Essas são somente algumas das características do mundo dos negócios, que exige cada vez mais dos colaboradores equilíbrio físico e mental, de acordo com Gutemberg B. de Macedo, presidente da Gutemberg Consultores.

Por isso, o profissional deve ser responsável, ter atitude, não deixar a própria carreira depender de outros profissionais, estar sempre atento aos acontecimentos à sua volta e traçar o próprio destino... Assim, será um profissional classe A.

"Antigamente, eram as empresas que decidiam quais as atividades seriam destinadas para cada tipo de profissional. Hoje, é o profissional que cria seu próprio destino, ele é responsável por si só", disse Macedo.

Para conseguir guiar seu destino com sucesso, o profissional deve seguir as dicas abaixo, de acordo com o consultor:

  1. Criar seu próprio destino;
     
  2. Ser singular;
     
  3. Não desistir de suas ideias;
     
  4. Não deixar para amanhã o que pode fazer hoje;
     
  5. Não sacrificar a vida pessoal pela profissional;
     
  6. Fazer avaliações periódicas de si mesmo, no âmbito pessoal, familiar e profissional;
     
  7. Ser intolerante diante da complacência e de um trabalho inferior;
     
  8. Buscar e formar alianças estratégicas;
     
  9. Prestar atenção aos detalhes, mas se manter atento ao todo;
     
  10. Demandar a excelência em tudo o que empreender;
     
  11. Focar nos pontos fortes das pessoas e não em suas vulnerabilidades;
     
  12. Ouvir mais do que falar;
     
  13. Trabalhar duro e disciplinadamente;
     
  14. Colocar-se como cliente e atender a todos da maneira como gostaria de ser atendido.




Home Office: Como criar o melhor ambiente do trabalho em casa?


Se antes possuir escritório e trabalhar em casa era considerado característica apenas de profissionais liberais, hoje, o home office vem conquistando consultores, executivos, empresários e profissionais de todas as áreas.

Essa nova modalidade de trabalho que permite a continuação ou execução de tarefas longe do escritório para realizá-las em casa, é uma tendência que vem sendo adotada por algumas empresas, pela facilidade das comunicações instantâneas via internet, aliadas às novas tecnologias.
No Brasil, cerca de quatro milhões de empregados aderiram ao Home Office e passaram a cumprir parte do expediente em casa. Bom para a empresa que ganha na assiduidade e pontualidade e excelente para o profissional, que aumenta a sua produtividade.
A arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C+A Arquitetura e Interiores acredita que a qualidade de vida é a principal aliada nessa modalidade. “Está cada vez mais comum a casa se transformar num substituto do escritório ou a extensão dele”, comenta a arquiteta.
Sílvia Rocha, especialista em negócios imobiliários e responsável pela administração e marketing da Fabio Rocha Arquitetura, ressalta que é muito importante organizar um espaço funcional para ter melhor desempenho. “Montar e manter um escritório lucrativo na residência exige uma série de providências, da estrutura física aos aspectos comportamentais. Para que se mantenha a qualidade dos serviços, todos os recursos e estímulos fornecidos devam remeter a um ambiente empresarial,” defende Sílvia


Aproveite o guia de montagem do escritório em casa elaborado pela arquiteta Ana Carolina:
1) Arrumar a casa para liberar espaço e jogar fora coisas que não se usa mais costuma liberar de 15% a 20% de espaço. O escritório doméstico deve ser funcional, mas acima de tudo agradável e confortável, com a virtude de ocupar uma área reduzida. O fundamental é que não lembre nem um pouco os escritórios convencionais, aonde o profissional é obrigado a ir todos os dias;
2) Antes de iniciar o projeto do home office, é preciso saber a necessidade do espaço em relação a sua profissão e ao seu dia-a-dia. É importante saber se o profissional vai realmente trabalhar em casa ou utilizar o escritório apenas esporadicamente. E mais: se mora sozinho, se tem filhos pequenos ou se pretende dividir o espaço com assistentes. É importante também saber se ele vai receber clientes e fornecedores em casa.
3) O projeto arquitetônico do home office tem que prever a acomodação de todos os recursos tecnológicos dos quais o profissional irá fazer uso e ainda prever futuras expansões, a curto prazo. Computador, fax, impressora… Só assim é possível dimensionar o espaço necessário para acomodar tudo com conforto.
4) Falta de espaço não é desculpa para deixar de organizar o ambiente de trabalho. “Em 3 m² é possível instalar uma bancada confortável, armário, prateleiras ou nichos e um gaveteiro sob a bancada. Mas, se o profissional trabalha em casa muitas horas por dia, o ideal é ter um ambiente com mais privacidade, que pode ser uma edícula ou um quarto isolado.
5) Após a definição do melhor local disponível na casa ou no apartamento, é preciso verificar as instalações elétricas, pois serão necessárias tomadas e pontos extras para telefone e conexão de banda larga.
6) Trabalhar em casa requer uma iluminação apropriada. É possível economizar energia, contando com uma janela ampla, mas deve-se evitar instalar a bancada do computador contra a abertura, pois o reflexo da luz no monitor é prejudicial. E mesmo com uma boa luminosidade, o ambiente deve contar com uma luz artificial geral e homogênea somada a uma iluminação pontual na mesa.
7) Recomenda-se que profissional tenha à sua disposição apenas o essencial para desempenhar suas tarefas no home office. Além da própria mesa, telefone e computador, só devem ser inseridos no escritório doméstico objetos realmente necessários. Uma opção é instalar um painel magnético acima da bancada para lembretes e recados importantes.


Para dar o acabamento geral, é importante escolher materiais de aparência leve e fáceis de limpar, como laminado melamínico no tampo da bancada. Cores claras nas paredes e nos móveis dão a sensação de conforto visual e amplitude, sem tornar o ambiente cansativo. Para o piso, sugere-se madeira, laminados e porcelanatos, que facilitam a manutenção.
9) Outro cuidado importante é optar pela fiação camuflada. É interessante também reunir duas ou três tomadas numa só parede para evitar fios por todos os lados.
10) Hoje, os móveis de escritório ganharam agilidade e bom desenho. Mesas com desenho em C ou L evitam deslocamentos na cadeira. Bordas arredondadas não machucam o corpo e tampos com superfícies opacas evitam que a luz se reflita.
Home Office surge como alternativa às crises econômicas e a redução de custos empresariais, além de ser uma boa opção para os profissionais que querem conviver mais com a família e viver longe do estresse do ambiente de trabalho.
fonte: www.administradores.com.br

Sugestão de Leitura

Mais Tempo, Mais Dinheiro
 
Neste livro, Gustavo Cerbasi (“Casais Inteligentes enriquecem juntos”) e Christian Barbosa (“A Tríade do Tempo”) mostram como tornar a vida mais rica, tanto em condições financeiras quanto em tempo disponível.
 
Uma das máximas do capitalismo – “Tempo é Dinheiro” - é questionada por Gustavo Cerbasi e Christian Barbosa, dois dos mais respeitados especialistas em gestão do dinheiro e do tempo respectivamente, no livro “Mais Tempo, Mais Dinheiro - Estratégias para uma vida mais equilibrada” que acaba de chegar às livrarias pela Thomas Nelson Brasil.
Para os autores, tempo e dinheiro não são exatamente a mesma coisa. “Ambos são riquezas distintas que, somadas e bem utilizadas, conferem um novo sentido ao conceito de prosperidade. Há maneiras de ganhar dinheiro sem consumir o nosso tempo, bem como o tempo mal aproveitado pode custar muito dinheiro. Em resumo, ter mais dinheiro não significa gastar menos, e que ter mais tempo não significa adotar uma maçante disciplina militar”, explica Cerbasi.
Quando os dois se conheceram – apresentados por um amigo em comum – acharam que o trabalho de um não tinha nada que ver com o do outro. “Mas, ao ler os livros do Gustavo, achei diversas evidências de quanto os dois temas – tempo e dinheiro – estão ligados. Ele ensina, por exemplo, que o banco é um bom aliado quando você sabe utilizar bem. O seu banco pessoal de horas - o tempo - funciona da mesma forma. Ele não é vilão, muito pelo contrário, é igual para todos. Na verdade, é a única riqueza na face da Terra disponível em quantidade idêntica para cada ser humano vivo. O problema, então, não é a quantidade de tempo que as pessoas possuem, mas sim a forma como ela utiliza esse recurso. E este é o mesmo pensamento de Gustavo para a gestão do dinheiro”, explica Barbosa.

No livro, Cerbasi e Barbosa dão dicas para diagnosticar se o leitor está ou não no caminho certo. Os autores explicam que são raras as pessoas que conseguem, por exemplo, identificar aquilo que é realmente importante na sua vida, mais raras ainda são aquelas que conseguem definir o que é prioritário ou mais importante. “Infelizmente, muitas pessoas só param para descobrir isso quando encaram uma situação trágica de frente, como um acidente ou um assalto. Nossa mensagem no livro é clara para isso: você não precisa esperar nada desagradável para dar valor ao importante”, defende Cerbasi.



Branding x Marketing

Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding, diz que na definição da Fundação Nacional Pela Qualidade (FNQ), de seu Modelo de Excelência e Gestão, “Empresa é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo, com o qual interage e do qual depende”.
Esse é um importante ponto de partida para entender as diferenças e complementaridades do marketing e do branding. A visão corporativa e a visão de marca têm de fazer sentido para todos os stakeholders envolvidos com um setor, segundo Ricardo.
A Apple se construiu sob a filosofia de que “o homem não deve se render às máquinas”, criando a missão de fazê-las cada vez mais fáceis de serem utilizadas. É um verdadeiro caso de diferenciação, palavra muito usada em planejamentos estratégicos, mas que, em geral, ficam vazias em sentido.

O branding bem sucedido não necessariamente envolve o nome de uma marca. “Se mudássemos o nome da Google para qualquer outro nome, mas avisássemos as pessoas com um tempo de antecedência e mantivéssemos os produtos do mesmo jeito, os serviços com a mesma eficiência, não haveria grandes danos para a corporação.”

Isso se deve ao branding. Trata-se de uma abordagem de gestão que busca aumentar a percepção de valor da marca junto a todos os seus públicos de interesse.

Enquanto o marketing fala de imagem e comunicação, o branding trabalha com a cultura, o jeito de fazer e a identidade de uma empresa.

Fonte: Portal HSM On-Line



Google cria "Sidewiki"


Agora os usuários podem deixar comentários sobre os sites
O Google inova mais uma vez criando uma ferramenta que possibilita ao usuário postar comentários sobre as páginas que visitam. O nome da ferramenta é Sidewiki, e funciona como um bloco de notas com comentários de usuários sobre vários sites.
Assim, se você visitar um site sobre marketing, pode postar o que achou interessante, o que ficou faltando, como o site poderia ser mais atrativo para o usuário, enfim o que você achar pertinente. Da mesma forma, ao entrar em qualquer página e clicar no botão "Sidewiki" é possível ter acesso aos comentários que outros usuários já fizeram quando passaram pelo site.

Os posts do "Sidewiki" podem ainda ser compartilhados no Twitter e Facebook. Assim, quem vê um link nesses dois serviços pode clicar no "Sidewiki" de seu browser para checar o que andam comentando sobre aquele site. Um video promocional do Google http://www.youtube.com/watch?v=CsjJOsx84MA demonstra como funciona o botão de comentários.
A ferramenta está disponível para o Internet Explorer e para o Firefox, mas ainda não foi disponibilizado para o Chrome, o browser do Google. As API´s do Sidewiki foram liberadas permitindo que desenvolvedores criem aplicações que explorem este novo recurso.



Marketing Ambiental agrega valor ao produto

O que é o Marketing Ambiental?
Também conhecido como marketing ecológico ou verde, o marketing ambiental é uma modalidade que visa enfocar as necessidades de consumidores ecologicamente conscientes e contribuir para a criação de uma sociedade sustentável


Como ele surge?
A primeira etapa coincide com a época em que a ecologia passou a merecer atenção, na segunda metade do século XX.
A legislação ambiental, a pressão de grupos ambientalistas e o surgimento de consumidores que querem qualidade de vida condicionam o mercado e criam ambiente propício para o desenvolvimento do marketing ambiental. Ao utilizar estratégias desta modalidade, empresas e outras entidades, entre elas as organizações não-governamentais reforçam uma imagem positiva frente à sociedade e posicionam seu produto ou serviço no mercado, diferenciando-o dos demais.
Historicamente, o grande propulsor foi a obediência à legislação. E por esta ótica, muitas vezes, o fato era e ainda é encarado como custo adicional. Esta visão limitada não permite ver que atuar sobre os impactos ambientais agrega valor ao produto ou serviço prestado. No Brasil, a legislação ambiental está alterando significativamente a economia. Junte-se a isto o fato de que a parcela de consumidores verdes está se ampliando para constatar que não agir em conformidade com a lei e exigências de consumidores pode trazer prejuízos significativos ao bolso e à imagem de uma empresa ou entidade.
Além das exigências legais, os parceiros comerciais também estão ficando mais exigentes ecologicamente, principalmente, quando o produto será exportado, quando é preciso atender também aos requisitos legais do país importador. Um dos requisitos é a certificação ambiental, ISO 14.000 e selos de garantia ecológica, que atestam que aquele produto é produzido em conformidade com as exigências ambientais. Desta forma, fica evidente que esta modalidade de marketing surge mais como uma resposta que empresas e outras entidades dão à sociedade que lhes cobra responsabilidade ambiental pelo processo de produção.
Muitos países já introduziram os “eco-selos” ou “selos verdes', que garantem que os produtos foram produzidos dentro de padrões severos e restritos de “qualidade ecológica” aprovados em nível nacional. Para usar o selo, a empresa submete-se a constantes supervisões e auditorias. Para os consumidores, os selos são uma referência importante na escolha e decisão de compra do produto, pois significam que a empresa está ecologicamente correta.
Já a obtenção da certificação ISO 14000 envolve a elaboração da análise do ciclo de vida do produto e da rotulagem ambiental. O primeiro implica em avaliar todos os estágios de sua produção, de forma a identificar os efeitos sobre o meio ambiente dos componentes e processos. Vai desde a extração de matérias-primas, inclusive o consumo de energia para fabricação, até a disposição adequada e reciclagem.
A certificação pode significar um elemento importante do marketing para produtos e empresas. A ISO 14.000 e o selo verde são mais um recurso de marketing à disposição no mercado, pois informam ao público e aos clientes potenciais o comprometimento da empresa com as práticas ambientais.


O que uma empresa ganha com o marketing ambiental?
O marketing verde é bom para as empresas porque busca a eficiência no uso dos materiais e também ajuda a reduzir os custos. Empresas que não responderem às questões ambientais com produtos mais seguros e ambientalmente mais saudáveis estão se arriscando a perder a sintonia com o consumidor.
Ao empregar estratégias de marketing ambiental, a entidade pode aumentar sua credibilidade e legitimidade, definir sua personalidade, área de atuação e imagem, além de agregar valor à marca junto aos diversos compradores.

Como uma empresa pode ser considerada "verde"?
Ser “verde” ou ambientalmente correto não se limita, por exemplo, a inventar novas embalagens recicláveis, mas sim a administrar uma cadeia de fatos que envolvem várias etapas, desde a fabricação, relação com fornecedores, clientes, empregados, mídia e comunidade.
Implantar sistemas de gerenciamento ambiental e investir em projetos ambientais fazem parte e são a base inicial do desenvolvimento e implantação de uma completa estratégia de marketing ambiental, que tem início na definição da política de gestão e culmina com a divulgação para o mercado de uma empresa verde. É preciso criar uma nova cultura empresarial.
Ao se traçar uma estratégia de marketing ambiental para uma empresa é preciso começar pelos modos de produção, fazendo-se alguns questionamentos básicos como: quais materiais podem ser reciclados? O que pode ser feito para garantir mais durabilidade e longevidade aos produtos? Que tipo de componentes poluentes podem ser eliminados ou substituídos? Quando a empresa torna-se uma ecoempresa, ela vende mais do que produtos e serviços de qualidade, vende uma nova alternativa.
O grande desafio é conjugar melhoria contínua da qualidade ambiental das instituições com melhores resultados econômicos, em termos de eficiência produtiva. Alguns aspectos importantes devem ser considerados como economia de recursos naturais e energéticos, reaproveitamento de resíduos e reciclagem, comercialização de resíduos ou seu tratamento antes do lançamento na natureza, conquista de novos mercados, melhoria da comunicação com as comunidades e instâncias governamentais, inclusive com a redução de custos decorrentes de multas e indenizações.
Internamente, é preciso desenvolver, em todos os níveis de funcionários, campanhas de conscientização de que o descuido com os problemas ambientais pode comprometer o conceito da empresa; de que os recursos naturais são patrimônio da comunidade e que a responsabilidade em preservar o meio ambiente é de todos aqueles que trabalham na empresa e não apenas na diretoria da empresa.

Quem pode desenvolver estratégias de marketing ambiental?
O desenvolvimento de estratégias de marketing ambiental é possível tanto para o setor produtivo como para entidades do terceiro setor que atuam na área ambiental e que necessitam, no desenvolvimento de suas atividades, do aval e adesão da sociedade.
A aliança entre estes dois setores também podem render criativas campanhas que tenham como estratégia o marketing ecológico. No exterior é inclusive bastante comum as parcerias entre entidades ambientalistas e iniciativa privada, também existentes no Brasil. Na verdade, o apoio das empresas aos projetos ambientais já são uma resposta à sociedade que está mais exigente em relação ao processo de produção e em relação à responsabilidade do setor produtivo para com os recursos naturais.

Quem é o consumidor verde?
O consumidor verde prefere e paga mais por produtos ecológicos, não adquire produtos com empacotamento excessivo, prefere produtos com embalagem reciclável e/ou retornável, evita comprar produtos com embalagens não biodegradáveis, observa os selos verdes, entre outros comportamentos incorporados.

Como identificar as oportunidades de se empregar o marketing ambiental?
As oportunidades de marketing verde podem surgir de várias formas, uma delas é quando o público alvo está mais interessado em conhecer as vantagens ambientais do produto. Também é bastante difundido e visto como positivo o patrocínio de atividades ecológicas. As estratégias de marketing começam no planejamento estratégico da produção, visando-se assim aumentar a lucratividade.

Marketing Ambiental é moda?
Ainda é comum que o marketing verde seja tratado como moda por muitos, uma espécie de mania que estimula a venda em alguns poucos mercados, durante algum tempo. Em 1990, a explosão do marketing verde acompanhou o 20º aniversário do Dia da Terra. E, dois anos depois, o Wall Street Journal divulgou matérias de que o marketing verde estava definhando, o que não aconteceu.
O que na verdade ocorreu foi o seu amadurecimento, mudanças em sua concepção, tanto no significado de termos como ‘verde' e biodegradável como nas técnicas de implantação do marketing ecológico. Já não basta colocar uma logomarca ecológica nos rótulos ou colorir rótulos e embalagens em tons de verde.
Autora: Adriana Valério - Jornalista (*) 
* O texto é uma síntese do trabalho monográfico de conclusão do Curso de Pós-Graduação em Marketing e Comunicação, do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), disponível na biblioteca do UNI-BH. Se quiser receber o texto na íntegra via Internet entre em contato com Adriana Valério, pelo Fale com a Gente do Portal da Amda.

O que é Pantone?

Tá na hora de falar um pouco sobre essa tal escala de cores Pantone. Entenda o que é, por que a Pantone é tão famosa e por que é tão utilizada na indústria gráfica.

O Pantone, ao contrário do que muitos pensam, na verdade é uma empresa e não marca de tinta. Fundada em 1962 em New Jersey, Estados Unidos, a Pantone Inc. é famosa pela “Escala de Cores Pantone” (”Pantone Matching System” ou PMS), um sistema de cor utilizado em uma variedade de indústrias especialmente a indústria gráfica, além de ocasionalmente na indústria têxtil, de tintas e plásticos.

Enquanto o processo CMYK é o método padrão para impressão da maioria dos materiais do mundo, o sistema Pantone é baseado em uma mistura específica de pigmentos para se criar novas cores. O sistema Pantone também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.
Pantone Mas por que a Pantone tornou-se sinônimo de cor? Simples, há mais de quarenta anos a indústria americana de tintas Pantone desenvolveu um sistema numérico de cores de tintas e conseguiu manter uma alta regularidade e padrão na produção destas. Assim, sem nomes regionais ou de aplicação restrita, tornou-se muito mais confiável falar-se em números, que, não são ou estão sujeitos a subjetividade humana do que em nomes, os quais variam e denominam diferentes coisas de lugar para lugar.

Enquanto que a maior parte das cores do sistema Pantone esteja além da gama de cores reproduzíveis pelo CMYK, as que podem ser simuladas pelo sistema de quatro cores (CMYK) são marcadas como tais nas guias da empresa.

São basicamente dois os tipos de produtos desenvolvidos pela empresa, sem contarmos os softwares e equipamentos: os leques ou escalas e as amostras destacáveis. Os leques/escalas são guias de referência rápida que trazem o número da cor e como obtê-la, tendo como grande diferencial sua portabilidade e fácil manuseio. Já as amostras destacáveis são derivadas destas escalas e tem por objetivo a comunicação precisa e inequívoca da cor bem como a montagem da identificação visual da empresa/cliente.

É importante lembrar que estes produtos, além de serem guias práticos para formulação e obtenção de cores também são utilizados, na grande maioria das vezes, como referência em áreas anexas e correlatas a outras que a utilização de forma direta. Uma vez de posse da escala e do número que seu cliente especifica, o fornecedor pode identificar corretamente a cor desejada e desenvolver mecanismos para obtê-la.

Entretanto, muitas vezes o processo ocorre de forma equivocada e inversa, onde o usuário desenvolve seu trabalho no computador e lá escolhe a cor desejada, sem levar em conta que, o que está sendo visualizado são luzes cuja gama de possibilidade é infinitamente maior do que as possibilidades de impressão gráfica. Muitas vezes, com seus monitores e impressoras descalibrados, ao apresentar e vender sua idéia ao cliente mostrando-a no monitor ou impressa através destas impressoras, estes profissionais irão se deparar com um resultado nada agradável, pois irão se utilizar da numeração Pantone obtida no software usado, da referência do monitor ou impressora descalibrados, e de gráficas que muitas vezes não utilizam tintas de qualidade para imprimir seus trabalhos. O final da história todos conhecemos: insatisfação geral – trabalhos devolvidos, prejuízos para todos e adjetivos ou qualificações desfavoráveis. Para uma correta utilização dos produtos Pantone, tanto criadores, gráficos, designers, engenheiros de produtos e outros, devem primeiramente escolher a cor que desejam em suas escalas atualizadas. Uma vez escolhida, a cor deve ser aplicada e tratada independente do resultado visualizado na tela ou na impressora de “escritório”. Ao se mandar o trabalho para o fotolito ou diretamente para a gráfica, informe a cor utilizada ou os valores CMYK que deseja obter como resultado.

Uma cor Pantone pode ser facilmente identificado usando-se um conta-gotas conta-fio ou uma lupa. Ao contrário do sistema CMYK, não haverá retícula visível e a cor será chapada.

Publicidade online tem maior impacto pela manhã

Pesquisa global realizada pela Eyeblaster revela que o pico de audiência das mensagens comerciais se dá às 9 horas
Uma pesquisa global feita pela Eyeblaster aponta que o internauta gasta, em média, um minuto por dia na interação com peças de publicidade online. Segundo os resultados, o período da manhã é o de maior impacto para as mensagens comerciais, com pico às 9 horas.

As peças criadas em formato de vídeo são as que mais repercutem, chegando a conquistar 70 segundos da atenção do usuário. O estudo analisou amostra de 42 bilhões de interações em todo o mundo, entre setembro de 2008 e março deste ano.

A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1376 de Meio & Mensagem, que circula com data de 14 de setembro de 2009.

Para Pensar

“General que conta como vencerá a batalha perde antes”

O futuro da propaganda envolve um mix de mídias


Babs Rangaiah, inglês de origem indiana, ocupa hoje um posto chave da publicidade global. É o vice-presidente global de planejamento de comunicação da gigante Unilever – que disputa com a Procter & Gamble o posto de maior anunciante do mundo.
Ele ascendeu ao posto que ocupa, entre outras razões, por conta da bem-sucedida e premiada campanha online criada para a linha Dove, que mostrava a transformação de uma mulher comum em uma deusa graças aos recursos da tecnologia. O executivo vive em Londres, com a mulher e os três filhos, e, antes de trabalhar para a Unilever, passou por agência dedicada à mídia online. Apesar do reconhecimento do meio com o qual trabalhou e de lidar com as significativas mudanças nas formas de comunicação, com o uso das plataformas digitais, Rangaiah defende que cada campanha deve avaliar os canais que melhor se adaptam aos propósitos da mensagem publicitária. “Não há predominância de um meio sobre o outro, mas uma oferta de canais que se misturam”, diz. O executivo chega ao Brasil esta semana para fazer uma palestra no evento Proxxima, organizado Grupo M&M para discutir os avanços da mídia digital. Em férias numa viagem de bicicleta pela França, Rangaiah deu a seguinte entrevista, por e-mail:

O mundo vive intenso processo de transformação da forma de se comunicar. O que isso muda na vida de um dos maiores anunciantes globais, como a Unilever?
Confiamos na publicidade tradicional por muitos anos e tivemos sucesso com essa estratégia. Mas, claramente, ocorreram mudanças drásticas que tomaram espaço diante do consumidor e da mídia, em todo o mundo, e nós usamos e continuaremos adotando canais que estejam alinhados com as mudanças de comportamento dos consumidores. Além disso, nossa estratégia é de envolvimento cada vez maior com os usuários. Para cada campanha nós tentamos “penetrar na cultura”. Isso significa que queremos de criar uma comunicação que realmente interesse. E com todas as mudanças na mídia e na indústria do entretenimento, nós teremos mais oportunidades em áreas como música, games, vídeo online, mídia social, celulares entre outras.
Você considera que a campanha da linha Dove foi um marco da nova forma de os anunciantes se comunicaram com os seus consumidores?
Muitas pessoas fizeram parte do time que criou a comunicação de Dove. Acredito que o vídeo “Dove Evolution” (visto na internet por milhões de pessoas e que resultou em várias paródias), ganhou Cannes (onde se realiza o maior festival de publicidade do mundo) porque foi um grande marco, não apenas para nós, mas para toda a indústria. Esse vídeo mostrou o impacto e o potencial do “vídeo online” em atingir os consumidores e o poder da mídia online que ainda despontava.
Os anunciantes já conseguem medir os resultados de campanhas feitas nos canais online? Quais recursos são mais usados pela Unilever para medir os resultados de seus investimentos em propaganda?
Campanhas digitais talvez sejam as mais mensuráveis. Somos capazes de medir engajamento, alcance, transmissão, e até mesmo o impacto como nunca fizemos antes. As agências que trabalham com a Unilever têm painéis de controle proprietários, que usamos para mostrar essas medidas, o que nos permite facilmente otimizar qualquer campanha. Para aferir resultados de ações feitas em mídias sociais (como o Twitter ou sites de relacionamento) e medir a repercussão provocada existem excelentes programas como o Radian 6 e Cymphony.
Como a Unilever escolhe as plataformas em que irá comunicar o lançamento de novos produtos?
Usamos um bom mix para dar objetividade à campanha. Mas, claro, cada vez mais acredito que canais digitais nos dão a ótima chance de interagir e se envolver com nossos consumidores. O futuro da propaganda envolve um mix de campanhas online e offline. Acredito que veremos uma diversidade muito maior. Nada tão pesado quanto a dependência que tivemos, por anos a fio, com a publicidade tradicional. Mas, o mais importante talvez não seja nada disso, mas a eficiência e efetividade da campanha como um todo.
O que conhece da publicidade brasileira?
Não muito. Mas o marketing no Brasil parece muito criativo. E mais importante do que isso é que o Brasil é um dos mercados mais importante do mundo atualmente.
Fonte: Proxxima

Logomarca? Porque sim e porque não

A definição de uma terminologia oficial no design, independente do uso popular, reflete o amadurecimento da profissão. O importante é existir um significado único claro para todos.

Em onze anos de atuação em design de marcas, vi todo tipo de argumento pró e contra o termo “logomarca”. Este artigo não pretende colocar um ponto final no assunto, nem levantar mais uma bandeira, mas sim para jogar um pouco de luz na discussão.

Para tanto, selecionei alguns dos argumentos mais comuns utilizados em ambos os lados para avançar a discussão.

1. “Logomarca não existe, é coisa de publicitário”

Durante as aulas de programação do curso da FAUUSP, no 3o ano, pela primeira vez ouvi um professor afirmando que “logomarca” era “coisa de publicitário” e um termo equivocado que, até então, eu como muitos alunos, utilizávamos.

Vi esta situação ocorrer em diferentes momentos, de mesas de bares, a fóruns na internet, muitas vezes com uma grande dose de preconceito. O próprio glossário da ADG reconhece o termo como existente, porém afirmando que é de uso publicitário.

No entanto, importar richas antigas de reserva de mercado para esta discussão não ajuda em nada. O uso de um termo simplesmente para delimitar fronteiras não é o ponto principal da discussão entre as diferentes visões de projetos entre designers e publicitários. Mas certamente transformou-se em uma bandeira. O que é uma pena, pois cada vez mais é na aproximação e não do distanciamento destes profissionais que trabalhos inovadores estão surgindo em parcerias benéficas para ambas as partes

2. “Logomarca não existe, é coisa de brasileiro”

Outro argumento que surge vez ou outra, é de que “logomarca” é uma manifestação tipicamente brasileira, similar ao que acontece quando os pais juntam partes de seus nomes para dar nome ao filho.

No entanto, em pesquisas realizadas para o curso online de manuais de identidade visual da Design Total, consegui acesso a imagens de manuais americanos e europeus das décadas de 70 e 80. Em alguns deles aparecem os termos “logomark” e “logomarca”.

Não posso afirmar que este é um termo importado e nem que surgiu em paralelo aqui e no exterior. Mas o que chama a atenção nestes manuais americanos das décadas de 70 e 80 não é a presença desta palavra apenas, mas de uma variedade enorme de termos usados dar formas mais diversas.

Mark, brand, brandmark, logo, symbol, logotype, logomark, trademark, tradelogo e mais uma série de outras palavras aparecem sem significado único, com os mesmos termos sendo usados hora para designar símbolo, hora logotipo, hora assinatura.

O que isso nos mostra é que a imprecisão da terminologia usada no design de marcas não é questão restrita ao Brasil.

Por outro lado, há de se notar que os manuais do final da década de 90 em diante não apresentam mais essa parafernália de termos, e que não ocorrem mais equívocos ou dissonâncias quanto ao uso de symbol para sinal gráfico e logotype ou typeface para designar sinais tipográficos.

De alguma forma essa mudança nos mostra que houve neste intervalo de tempo algum consenso ou convenção no uso de termos e significados.

3. “Logomarca existe porque eu li num livro”

Dizer que “logomarca” existe e que seu uso é correto simplesmente porque alguém publicou um livro afirmando isso também não me parece um bom argumento.

Nossa profissão é muito jovem ainda e, com raras exceções, os pioneiros do design e muitos da segunda geração possuem formações diversas: artes plásticas, publicidade, arquitetura ou mesmo engenharia e direito.

É natural neste contexto que termos úteis ao dia-a-dia sejam cunhados e passados adiante no convívio profissional e na publicação de textos e artigos. Porém o problema aqui não é estético, entre o popular e o erudito de uma profissão em formação. O que preocupa verdadeiramente é o significado. Diferentes autores que defendem o uso de “logomarca”, independente de sua formação, atribuem ao termo significados diferentes. E isso pode trazer problemas.

Já vi autores e profissionais afirmando que logomarca significa o mesmo que símbolo. Teríamos então o logotipo (sinal tipográfico) e logomarca (sinal gráfico). Outros afirmam que logomarca é a junção de um símbolo (sinal gráfico) com o logotipo (sinal tipográfico).

Ou seja, a logomarca seria o mesmo que assinatura (termo já utilizado e sem significado dúbio). E outros ainda afirmam que logomarca é sinônimo de logotipo.

Na falta de uma terminologia oficial do design, cada autor escreve o que quer e o que acha, basicamente uma reprodução do que aprenderam, ou uma tentativa de validação da forma que sempre usaram estes termos… E não há nada de errado nisso! É neste processo que os termos vão sendo cunhados, adotados e consagrados. Mas isso também abre espaço para que qualquer um escreva qualquer coisa e, uma vez publicado em um livro, para um leitor incauto, a afirmação que em um primeiro momento é apenas uma visão pessoal, toma ares de verdade.

O problema porém é que, com diferentes significados, como eu posso ter certeza de que ao falar “logomarca” o meu interlocutor compreenderá exatamente o que eu disse?

Imagine o problema causado dentro de um escritório de design quando o chefe manda o funcionário aplicar urgentemente a logomarca do patrocinador no cartaz e mandar para gráfica o arquivo para impressão. E se a “logomarca” do funcionário não for a mesma “logomarca” do chefe, de quem é a culpa? Antes de dizer se logomarca existe ou não, e se o seu termos é correto ou não, qual o seu significado?

4. “Logomarca existe e está no dicionário

Outro ponto argumentado pelos defensores do termo quanto à sua validade é a presença de “logomarca” em diferentes dicionários. Neste ponto, temos que parar um pouco a discussão e trazer em conjunto um segundo argumento dos defensores do termo: o de que na língua portuguesa, quando um palavra nova é introduzida no cotidiano, ela passa a existir… E isso é verdade!

Não são os dicionários que dizem o que existe ou não, eles apenas funcionam como uma forma de validação do que já entrou no dia-a-dia do brasileiro. Portanto, felizmente ou infelizmente, “logomarca” existe, o que encerra este ponto da discussão, não porque o dicionário disse, mas porque está no cotidiano do brasileiro.

No entanto, o que não está encerrado é a discussão do seu significado.

Comparando os dicionários Michaelis, Aurélio, Houaiss e o da Academia Brasileira de Letras, encontramos os exatos mesmos problemas que vemos nos autores que defendem o uso do termo e seu uso no dia-a-dia: diferentes significados.

Cada dicionário dá um significado diferente, ou como símbolo, ou logotipo, ou como uma forma genérica para designar a forma visual de uma marca.

Ou seja, voltamos sempre à questão do que “logomarca” significa. E, para piorar, uma rápida leitura de “logotipo” no dicionário também mostrará as mesmas diferentes leituras; afinal no cotidiano do brasileiro logotipo também virou um termo genérico tanto para a forma gráfica quanto tipográfica de uma marca.

Poderíamos, enquanto profissionais, afirmar que no caso de “logotipo” alguns dos dicionários estão errados. Afinal de contas para quem trabalha com marcas, logotipo inequivocamente é um sinal tipográfico, não importa o que o dicionário diga, ou mesmo o que os leigos usem.

Novamente voltamos ao mesmo ponto. O que significa ou o que convencionaremos por “logomarca”, independente do que esteja no dicionário ou no dia-a-dia popular?

5. Termos leigos ou profissionais?

Quer queira, quer não, nossa profissão é ainda muito jovem. Na engenharia, medicina e direito, já houve o período de tempo necessário para a consolidação de termos e significados. Em alguns momentos, estas definições se deram provavelmente pela freqüência no seu uso de uma determinada forma dentro das academias, e em outros casos por convenção. Estas definições são estabelecidas e adotadas dentro de cada profissão. Não importa o seu uso popular ou o que digam os dicionários. E não há conflito.

Como leigos, podemos dizer OCULISTA enquanto o correto seria OFTALMO. Podemos perguntar a VOLTAGEM de uma tomada enquanto o correto seria TENSÃO. Em diferentes áreas existirá sempre uma diferença entre o uso popular e o profissional.

Para concluir

Talvez toda essa discussão não devesse focar em palavras que existem ou não, mas sim nos termos que queremos ou não queremos adotar. E que significados exatos estas palavras terão quando as adotarmos, independente do uso popular ou do que os dicionários ou diferentes autores possam dizer.

A definição de uma terminologia oficial no design, independente do seu uso popular, é mais uma fase no caminho do amadurecimento e reconhecimento de nossa profissão. E se esta terminologia incluir “logomarca”, que assim seja! Qual o problema?

Mas se e somente se houver um significado único claro para todos. Até lá, preferirei ficar com o que temos de definido e inequívoco: símbolo, logotipo, assinatura.

Fonte: Webinsider