Sugestão de Leitura

Mais Tempo, Mais Dinheiro
 
Neste livro, Gustavo Cerbasi (“Casais Inteligentes enriquecem juntos”) e Christian Barbosa (“A Tríade do Tempo”) mostram como tornar a vida mais rica, tanto em condições financeiras quanto em tempo disponível.
 
Uma das máximas do capitalismo – “Tempo é Dinheiro” - é questionada por Gustavo Cerbasi e Christian Barbosa, dois dos mais respeitados especialistas em gestão do dinheiro e do tempo respectivamente, no livro “Mais Tempo, Mais Dinheiro - Estratégias para uma vida mais equilibrada” que acaba de chegar às livrarias pela Thomas Nelson Brasil.
Para os autores, tempo e dinheiro não são exatamente a mesma coisa. “Ambos são riquezas distintas que, somadas e bem utilizadas, conferem um novo sentido ao conceito de prosperidade. Há maneiras de ganhar dinheiro sem consumir o nosso tempo, bem como o tempo mal aproveitado pode custar muito dinheiro. Em resumo, ter mais dinheiro não significa gastar menos, e que ter mais tempo não significa adotar uma maçante disciplina militar”, explica Cerbasi.
Quando os dois se conheceram – apresentados por um amigo em comum – acharam que o trabalho de um não tinha nada que ver com o do outro. “Mas, ao ler os livros do Gustavo, achei diversas evidências de quanto os dois temas – tempo e dinheiro – estão ligados. Ele ensina, por exemplo, que o banco é um bom aliado quando você sabe utilizar bem. O seu banco pessoal de horas - o tempo - funciona da mesma forma. Ele não é vilão, muito pelo contrário, é igual para todos. Na verdade, é a única riqueza na face da Terra disponível em quantidade idêntica para cada ser humano vivo. O problema, então, não é a quantidade de tempo que as pessoas possuem, mas sim a forma como ela utiliza esse recurso. E este é o mesmo pensamento de Gustavo para a gestão do dinheiro”, explica Barbosa.

No livro, Cerbasi e Barbosa dão dicas para diagnosticar se o leitor está ou não no caminho certo. Os autores explicam que são raras as pessoas que conseguem, por exemplo, identificar aquilo que é realmente importante na sua vida, mais raras ainda são aquelas que conseguem definir o que é prioritário ou mais importante. “Infelizmente, muitas pessoas só param para descobrir isso quando encaram uma situação trágica de frente, como um acidente ou um assalto. Nossa mensagem no livro é clara para isso: você não precisa esperar nada desagradável para dar valor ao importante”, defende Cerbasi.



Branding x Marketing

Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding, diz que na definição da Fundação Nacional Pela Qualidade (FNQ), de seu Modelo de Excelência e Gestão, “Empresa é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo, com o qual interage e do qual depende”.
Esse é um importante ponto de partida para entender as diferenças e complementaridades do marketing e do branding. A visão corporativa e a visão de marca têm de fazer sentido para todos os stakeholders envolvidos com um setor, segundo Ricardo.
A Apple se construiu sob a filosofia de que “o homem não deve se render às máquinas”, criando a missão de fazê-las cada vez mais fáceis de serem utilizadas. É um verdadeiro caso de diferenciação, palavra muito usada em planejamentos estratégicos, mas que, em geral, ficam vazias em sentido.

O branding bem sucedido não necessariamente envolve o nome de uma marca. “Se mudássemos o nome da Google para qualquer outro nome, mas avisássemos as pessoas com um tempo de antecedência e mantivéssemos os produtos do mesmo jeito, os serviços com a mesma eficiência, não haveria grandes danos para a corporação.”

Isso se deve ao branding. Trata-se de uma abordagem de gestão que busca aumentar a percepção de valor da marca junto a todos os seus públicos de interesse.

Enquanto o marketing fala de imagem e comunicação, o branding trabalha com a cultura, o jeito de fazer e a identidade de uma empresa.

Fonte: Portal HSM On-Line



Google cria "Sidewiki"


Agora os usuários podem deixar comentários sobre os sites
O Google inova mais uma vez criando uma ferramenta que possibilita ao usuário postar comentários sobre as páginas que visitam. O nome da ferramenta é Sidewiki, e funciona como um bloco de notas com comentários de usuários sobre vários sites.
Assim, se você visitar um site sobre marketing, pode postar o que achou interessante, o que ficou faltando, como o site poderia ser mais atrativo para o usuário, enfim o que você achar pertinente. Da mesma forma, ao entrar em qualquer página e clicar no botão "Sidewiki" é possível ter acesso aos comentários que outros usuários já fizeram quando passaram pelo site.

Os posts do "Sidewiki" podem ainda ser compartilhados no Twitter e Facebook. Assim, quem vê um link nesses dois serviços pode clicar no "Sidewiki" de seu browser para checar o que andam comentando sobre aquele site. Um video promocional do Google http://www.youtube.com/watch?v=CsjJOsx84MA demonstra como funciona o botão de comentários.
A ferramenta está disponível para o Internet Explorer e para o Firefox, mas ainda não foi disponibilizado para o Chrome, o browser do Google. As API´s do Sidewiki foram liberadas permitindo que desenvolvedores criem aplicações que explorem este novo recurso.



Marketing Ambiental agrega valor ao produto

O que é o Marketing Ambiental?
Também conhecido como marketing ecológico ou verde, o marketing ambiental é uma modalidade que visa enfocar as necessidades de consumidores ecologicamente conscientes e contribuir para a criação de uma sociedade sustentável


Como ele surge?
A primeira etapa coincide com a época em que a ecologia passou a merecer atenção, na segunda metade do século XX.
A legislação ambiental, a pressão de grupos ambientalistas e o surgimento de consumidores que querem qualidade de vida condicionam o mercado e criam ambiente propício para o desenvolvimento do marketing ambiental. Ao utilizar estratégias desta modalidade, empresas e outras entidades, entre elas as organizações não-governamentais reforçam uma imagem positiva frente à sociedade e posicionam seu produto ou serviço no mercado, diferenciando-o dos demais.
Historicamente, o grande propulsor foi a obediência à legislação. E por esta ótica, muitas vezes, o fato era e ainda é encarado como custo adicional. Esta visão limitada não permite ver que atuar sobre os impactos ambientais agrega valor ao produto ou serviço prestado. No Brasil, a legislação ambiental está alterando significativamente a economia. Junte-se a isto o fato de que a parcela de consumidores verdes está se ampliando para constatar que não agir em conformidade com a lei e exigências de consumidores pode trazer prejuízos significativos ao bolso e à imagem de uma empresa ou entidade.
Além das exigências legais, os parceiros comerciais também estão ficando mais exigentes ecologicamente, principalmente, quando o produto será exportado, quando é preciso atender também aos requisitos legais do país importador. Um dos requisitos é a certificação ambiental, ISO 14.000 e selos de garantia ecológica, que atestam que aquele produto é produzido em conformidade com as exigências ambientais. Desta forma, fica evidente que esta modalidade de marketing surge mais como uma resposta que empresas e outras entidades dão à sociedade que lhes cobra responsabilidade ambiental pelo processo de produção.
Muitos países já introduziram os “eco-selos” ou “selos verdes', que garantem que os produtos foram produzidos dentro de padrões severos e restritos de “qualidade ecológica” aprovados em nível nacional. Para usar o selo, a empresa submete-se a constantes supervisões e auditorias. Para os consumidores, os selos são uma referência importante na escolha e decisão de compra do produto, pois significam que a empresa está ecologicamente correta.
Já a obtenção da certificação ISO 14000 envolve a elaboração da análise do ciclo de vida do produto e da rotulagem ambiental. O primeiro implica em avaliar todos os estágios de sua produção, de forma a identificar os efeitos sobre o meio ambiente dos componentes e processos. Vai desde a extração de matérias-primas, inclusive o consumo de energia para fabricação, até a disposição adequada e reciclagem.
A certificação pode significar um elemento importante do marketing para produtos e empresas. A ISO 14.000 e o selo verde são mais um recurso de marketing à disposição no mercado, pois informam ao público e aos clientes potenciais o comprometimento da empresa com as práticas ambientais.


O que uma empresa ganha com o marketing ambiental?
O marketing verde é bom para as empresas porque busca a eficiência no uso dos materiais e também ajuda a reduzir os custos. Empresas que não responderem às questões ambientais com produtos mais seguros e ambientalmente mais saudáveis estão se arriscando a perder a sintonia com o consumidor.
Ao empregar estratégias de marketing ambiental, a entidade pode aumentar sua credibilidade e legitimidade, definir sua personalidade, área de atuação e imagem, além de agregar valor à marca junto aos diversos compradores.

Como uma empresa pode ser considerada "verde"?
Ser “verde” ou ambientalmente correto não se limita, por exemplo, a inventar novas embalagens recicláveis, mas sim a administrar uma cadeia de fatos que envolvem várias etapas, desde a fabricação, relação com fornecedores, clientes, empregados, mídia e comunidade.
Implantar sistemas de gerenciamento ambiental e investir em projetos ambientais fazem parte e são a base inicial do desenvolvimento e implantação de uma completa estratégia de marketing ambiental, que tem início na definição da política de gestão e culmina com a divulgação para o mercado de uma empresa verde. É preciso criar uma nova cultura empresarial.
Ao se traçar uma estratégia de marketing ambiental para uma empresa é preciso começar pelos modos de produção, fazendo-se alguns questionamentos básicos como: quais materiais podem ser reciclados? O que pode ser feito para garantir mais durabilidade e longevidade aos produtos? Que tipo de componentes poluentes podem ser eliminados ou substituídos? Quando a empresa torna-se uma ecoempresa, ela vende mais do que produtos e serviços de qualidade, vende uma nova alternativa.
O grande desafio é conjugar melhoria contínua da qualidade ambiental das instituições com melhores resultados econômicos, em termos de eficiência produtiva. Alguns aspectos importantes devem ser considerados como economia de recursos naturais e energéticos, reaproveitamento de resíduos e reciclagem, comercialização de resíduos ou seu tratamento antes do lançamento na natureza, conquista de novos mercados, melhoria da comunicação com as comunidades e instâncias governamentais, inclusive com a redução de custos decorrentes de multas e indenizações.
Internamente, é preciso desenvolver, em todos os níveis de funcionários, campanhas de conscientização de que o descuido com os problemas ambientais pode comprometer o conceito da empresa; de que os recursos naturais são patrimônio da comunidade e que a responsabilidade em preservar o meio ambiente é de todos aqueles que trabalham na empresa e não apenas na diretoria da empresa.

Quem pode desenvolver estratégias de marketing ambiental?
O desenvolvimento de estratégias de marketing ambiental é possível tanto para o setor produtivo como para entidades do terceiro setor que atuam na área ambiental e que necessitam, no desenvolvimento de suas atividades, do aval e adesão da sociedade.
A aliança entre estes dois setores também podem render criativas campanhas que tenham como estratégia o marketing ecológico. No exterior é inclusive bastante comum as parcerias entre entidades ambientalistas e iniciativa privada, também existentes no Brasil. Na verdade, o apoio das empresas aos projetos ambientais já são uma resposta à sociedade que está mais exigente em relação ao processo de produção e em relação à responsabilidade do setor produtivo para com os recursos naturais.

Quem é o consumidor verde?
O consumidor verde prefere e paga mais por produtos ecológicos, não adquire produtos com empacotamento excessivo, prefere produtos com embalagem reciclável e/ou retornável, evita comprar produtos com embalagens não biodegradáveis, observa os selos verdes, entre outros comportamentos incorporados.

Como identificar as oportunidades de se empregar o marketing ambiental?
As oportunidades de marketing verde podem surgir de várias formas, uma delas é quando o público alvo está mais interessado em conhecer as vantagens ambientais do produto. Também é bastante difundido e visto como positivo o patrocínio de atividades ecológicas. As estratégias de marketing começam no planejamento estratégico da produção, visando-se assim aumentar a lucratividade.

Marketing Ambiental é moda?
Ainda é comum que o marketing verde seja tratado como moda por muitos, uma espécie de mania que estimula a venda em alguns poucos mercados, durante algum tempo. Em 1990, a explosão do marketing verde acompanhou o 20º aniversário do Dia da Terra. E, dois anos depois, o Wall Street Journal divulgou matérias de que o marketing verde estava definhando, o que não aconteceu.
O que na verdade ocorreu foi o seu amadurecimento, mudanças em sua concepção, tanto no significado de termos como ‘verde' e biodegradável como nas técnicas de implantação do marketing ecológico. Já não basta colocar uma logomarca ecológica nos rótulos ou colorir rótulos e embalagens em tons de verde.
Autora: Adriana Valério - Jornalista (*) 
* O texto é uma síntese do trabalho monográfico de conclusão do Curso de Pós-Graduação em Marketing e Comunicação, do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), disponível na biblioteca do UNI-BH. Se quiser receber o texto na íntegra via Internet entre em contato com Adriana Valério, pelo Fale com a Gente do Portal da Amda.

O que é Pantone?

Tá na hora de falar um pouco sobre essa tal escala de cores Pantone. Entenda o que é, por que a Pantone é tão famosa e por que é tão utilizada na indústria gráfica.

O Pantone, ao contrário do que muitos pensam, na verdade é uma empresa e não marca de tinta. Fundada em 1962 em New Jersey, Estados Unidos, a Pantone Inc. é famosa pela “Escala de Cores Pantone” (”Pantone Matching System” ou PMS), um sistema de cor utilizado em uma variedade de indústrias especialmente a indústria gráfica, além de ocasionalmente na indústria têxtil, de tintas e plásticos.

Enquanto o processo CMYK é o método padrão para impressão da maioria dos materiais do mundo, o sistema Pantone é baseado em uma mistura específica de pigmentos para se criar novas cores. O sistema Pantone também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.
Pantone Mas por que a Pantone tornou-se sinônimo de cor? Simples, há mais de quarenta anos a indústria americana de tintas Pantone desenvolveu um sistema numérico de cores de tintas e conseguiu manter uma alta regularidade e padrão na produção destas. Assim, sem nomes regionais ou de aplicação restrita, tornou-se muito mais confiável falar-se em números, que, não são ou estão sujeitos a subjetividade humana do que em nomes, os quais variam e denominam diferentes coisas de lugar para lugar.

Enquanto que a maior parte das cores do sistema Pantone esteja além da gama de cores reproduzíveis pelo CMYK, as que podem ser simuladas pelo sistema de quatro cores (CMYK) são marcadas como tais nas guias da empresa.

São basicamente dois os tipos de produtos desenvolvidos pela empresa, sem contarmos os softwares e equipamentos: os leques ou escalas e as amostras destacáveis. Os leques/escalas são guias de referência rápida que trazem o número da cor e como obtê-la, tendo como grande diferencial sua portabilidade e fácil manuseio. Já as amostras destacáveis são derivadas destas escalas e tem por objetivo a comunicação precisa e inequívoca da cor bem como a montagem da identificação visual da empresa/cliente.

É importante lembrar que estes produtos, além de serem guias práticos para formulação e obtenção de cores também são utilizados, na grande maioria das vezes, como referência em áreas anexas e correlatas a outras que a utilização de forma direta. Uma vez de posse da escala e do número que seu cliente especifica, o fornecedor pode identificar corretamente a cor desejada e desenvolver mecanismos para obtê-la.

Entretanto, muitas vezes o processo ocorre de forma equivocada e inversa, onde o usuário desenvolve seu trabalho no computador e lá escolhe a cor desejada, sem levar em conta que, o que está sendo visualizado são luzes cuja gama de possibilidade é infinitamente maior do que as possibilidades de impressão gráfica. Muitas vezes, com seus monitores e impressoras descalibrados, ao apresentar e vender sua idéia ao cliente mostrando-a no monitor ou impressa através destas impressoras, estes profissionais irão se deparar com um resultado nada agradável, pois irão se utilizar da numeração Pantone obtida no software usado, da referência do monitor ou impressora descalibrados, e de gráficas que muitas vezes não utilizam tintas de qualidade para imprimir seus trabalhos. O final da história todos conhecemos: insatisfação geral – trabalhos devolvidos, prejuízos para todos e adjetivos ou qualificações desfavoráveis. Para uma correta utilização dos produtos Pantone, tanto criadores, gráficos, designers, engenheiros de produtos e outros, devem primeiramente escolher a cor que desejam em suas escalas atualizadas. Uma vez escolhida, a cor deve ser aplicada e tratada independente do resultado visualizado na tela ou na impressora de “escritório”. Ao se mandar o trabalho para o fotolito ou diretamente para a gráfica, informe a cor utilizada ou os valores CMYK que deseja obter como resultado.

Uma cor Pantone pode ser facilmente identificado usando-se um conta-gotas conta-fio ou uma lupa. Ao contrário do sistema CMYK, não haverá retícula visível e a cor será chapada.

Publicidade online tem maior impacto pela manhã

Pesquisa global realizada pela Eyeblaster revela que o pico de audiência das mensagens comerciais se dá às 9 horas
Uma pesquisa global feita pela Eyeblaster aponta que o internauta gasta, em média, um minuto por dia na interação com peças de publicidade online. Segundo os resultados, o período da manhã é o de maior impacto para as mensagens comerciais, com pico às 9 horas.

As peças criadas em formato de vídeo são as que mais repercutem, chegando a conquistar 70 segundos da atenção do usuário. O estudo analisou amostra de 42 bilhões de interações em todo o mundo, entre setembro de 2008 e março deste ano.

A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1376 de Meio & Mensagem, que circula com data de 14 de setembro de 2009.

Para Pensar

“General que conta como vencerá a batalha perde antes”

O futuro da propaganda envolve um mix de mídias


Babs Rangaiah, inglês de origem indiana, ocupa hoje um posto chave da publicidade global. É o vice-presidente global de planejamento de comunicação da gigante Unilever – que disputa com a Procter & Gamble o posto de maior anunciante do mundo.
Ele ascendeu ao posto que ocupa, entre outras razões, por conta da bem-sucedida e premiada campanha online criada para a linha Dove, que mostrava a transformação de uma mulher comum em uma deusa graças aos recursos da tecnologia. O executivo vive em Londres, com a mulher e os três filhos, e, antes de trabalhar para a Unilever, passou por agência dedicada à mídia online. Apesar do reconhecimento do meio com o qual trabalhou e de lidar com as significativas mudanças nas formas de comunicação, com o uso das plataformas digitais, Rangaiah defende que cada campanha deve avaliar os canais que melhor se adaptam aos propósitos da mensagem publicitária. “Não há predominância de um meio sobre o outro, mas uma oferta de canais que se misturam”, diz. O executivo chega ao Brasil esta semana para fazer uma palestra no evento Proxxima, organizado Grupo M&M para discutir os avanços da mídia digital. Em férias numa viagem de bicicleta pela França, Rangaiah deu a seguinte entrevista, por e-mail:

O mundo vive intenso processo de transformação da forma de se comunicar. O que isso muda na vida de um dos maiores anunciantes globais, como a Unilever?
Confiamos na publicidade tradicional por muitos anos e tivemos sucesso com essa estratégia. Mas, claramente, ocorreram mudanças drásticas que tomaram espaço diante do consumidor e da mídia, em todo o mundo, e nós usamos e continuaremos adotando canais que estejam alinhados com as mudanças de comportamento dos consumidores. Além disso, nossa estratégia é de envolvimento cada vez maior com os usuários. Para cada campanha nós tentamos “penetrar na cultura”. Isso significa que queremos de criar uma comunicação que realmente interesse. E com todas as mudanças na mídia e na indústria do entretenimento, nós teremos mais oportunidades em áreas como música, games, vídeo online, mídia social, celulares entre outras.
Você considera que a campanha da linha Dove foi um marco da nova forma de os anunciantes se comunicaram com os seus consumidores?
Muitas pessoas fizeram parte do time que criou a comunicação de Dove. Acredito que o vídeo “Dove Evolution” (visto na internet por milhões de pessoas e que resultou em várias paródias), ganhou Cannes (onde se realiza o maior festival de publicidade do mundo) porque foi um grande marco, não apenas para nós, mas para toda a indústria. Esse vídeo mostrou o impacto e o potencial do “vídeo online” em atingir os consumidores e o poder da mídia online que ainda despontava.
Os anunciantes já conseguem medir os resultados de campanhas feitas nos canais online? Quais recursos são mais usados pela Unilever para medir os resultados de seus investimentos em propaganda?
Campanhas digitais talvez sejam as mais mensuráveis. Somos capazes de medir engajamento, alcance, transmissão, e até mesmo o impacto como nunca fizemos antes. As agências que trabalham com a Unilever têm painéis de controle proprietários, que usamos para mostrar essas medidas, o que nos permite facilmente otimizar qualquer campanha. Para aferir resultados de ações feitas em mídias sociais (como o Twitter ou sites de relacionamento) e medir a repercussão provocada existem excelentes programas como o Radian 6 e Cymphony.
Como a Unilever escolhe as plataformas em que irá comunicar o lançamento de novos produtos?
Usamos um bom mix para dar objetividade à campanha. Mas, claro, cada vez mais acredito que canais digitais nos dão a ótima chance de interagir e se envolver com nossos consumidores. O futuro da propaganda envolve um mix de campanhas online e offline. Acredito que veremos uma diversidade muito maior. Nada tão pesado quanto a dependência que tivemos, por anos a fio, com a publicidade tradicional. Mas, o mais importante talvez não seja nada disso, mas a eficiência e efetividade da campanha como um todo.
O que conhece da publicidade brasileira?
Não muito. Mas o marketing no Brasil parece muito criativo. E mais importante do que isso é que o Brasil é um dos mercados mais importante do mundo atualmente.
Fonte: Proxxima

Logomarca? Porque sim e porque não

A definição de uma terminologia oficial no design, independente do uso popular, reflete o amadurecimento da profissão. O importante é existir um significado único claro para todos.

Em onze anos de atuação em design de marcas, vi todo tipo de argumento pró e contra o termo “logomarca”. Este artigo não pretende colocar um ponto final no assunto, nem levantar mais uma bandeira, mas sim para jogar um pouco de luz na discussão.

Para tanto, selecionei alguns dos argumentos mais comuns utilizados em ambos os lados para avançar a discussão.

1. “Logomarca não existe, é coisa de publicitário”

Durante as aulas de programação do curso da FAUUSP, no 3o ano, pela primeira vez ouvi um professor afirmando que “logomarca” era “coisa de publicitário” e um termo equivocado que, até então, eu como muitos alunos, utilizávamos.

Vi esta situação ocorrer em diferentes momentos, de mesas de bares, a fóruns na internet, muitas vezes com uma grande dose de preconceito. O próprio glossário da ADG reconhece o termo como existente, porém afirmando que é de uso publicitário.

No entanto, importar richas antigas de reserva de mercado para esta discussão não ajuda em nada. O uso de um termo simplesmente para delimitar fronteiras não é o ponto principal da discussão entre as diferentes visões de projetos entre designers e publicitários. Mas certamente transformou-se em uma bandeira. O que é uma pena, pois cada vez mais é na aproximação e não do distanciamento destes profissionais que trabalhos inovadores estão surgindo em parcerias benéficas para ambas as partes

2. “Logomarca não existe, é coisa de brasileiro”

Outro argumento que surge vez ou outra, é de que “logomarca” é uma manifestação tipicamente brasileira, similar ao que acontece quando os pais juntam partes de seus nomes para dar nome ao filho.

No entanto, em pesquisas realizadas para o curso online de manuais de identidade visual da Design Total, consegui acesso a imagens de manuais americanos e europeus das décadas de 70 e 80. Em alguns deles aparecem os termos “logomark” e “logomarca”.

Não posso afirmar que este é um termo importado e nem que surgiu em paralelo aqui e no exterior. Mas o que chama a atenção nestes manuais americanos das décadas de 70 e 80 não é a presença desta palavra apenas, mas de uma variedade enorme de termos usados dar formas mais diversas.

Mark, brand, brandmark, logo, symbol, logotype, logomark, trademark, tradelogo e mais uma série de outras palavras aparecem sem significado único, com os mesmos termos sendo usados hora para designar símbolo, hora logotipo, hora assinatura.

O que isso nos mostra é que a imprecisão da terminologia usada no design de marcas não é questão restrita ao Brasil.

Por outro lado, há de se notar que os manuais do final da década de 90 em diante não apresentam mais essa parafernália de termos, e que não ocorrem mais equívocos ou dissonâncias quanto ao uso de symbol para sinal gráfico e logotype ou typeface para designar sinais tipográficos.

De alguma forma essa mudança nos mostra que houve neste intervalo de tempo algum consenso ou convenção no uso de termos e significados.

3. “Logomarca existe porque eu li num livro”

Dizer que “logomarca” existe e que seu uso é correto simplesmente porque alguém publicou um livro afirmando isso também não me parece um bom argumento.

Nossa profissão é muito jovem ainda e, com raras exceções, os pioneiros do design e muitos da segunda geração possuem formações diversas: artes plásticas, publicidade, arquitetura ou mesmo engenharia e direito.

É natural neste contexto que termos úteis ao dia-a-dia sejam cunhados e passados adiante no convívio profissional e na publicação de textos e artigos. Porém o problema aqui não é estético, entre o popular e o erudito de uma profissão em formação. O que preocupa verdadeiramente é o significado. Diferentes autores que defendem o uso de “logomarca”, independente de sua formação, atribuem ao termo significados diferentes. E isso pode trazer problemas.

Já vi autores e profissionais afirmando que logomarca significa o mesmo que símbolo. Teríamos então o logotipo (sinal tipográfico) e logomarca (sinal gráfico). Outros afirmam que logomarca é a junção de um símbolo (sinal gráfico) com o logotipo (sinal tipográfico).

Ou seja, a logomarca seria o mesmo que assinatura (termo já utilizado e sem significado dúbio). E outros ainda afirmam que logomarca é sinônimo de logotipo.

Na falta de uma terminologia oficial do design, cada autor escreve o que quer e o que acha, basicamente uma reprodução do que aprenderam, ou uma tentativa de validação da forma que sempre usaram estes termos… E não há nada de errado nisso! É neste processo que os termos vão sendo cunhados, adotados e consagrados. Mas isso também abre espaço para que qualquer um escreva qualquer coisa e, uma vez publicado em um livro, para um leitor incauto, a afirmação que em um primeiro momento é apenas uma visão pessoal, toma ares de verdade.

O problema porém é que, com diferentes significados, como eu posso ter certeza de que ao falar “logomarca” o meu interlocutor compreenderá exatamente o que eu disse?

Imagine o problema causado dentro de um escritório de design quando o chefe manda o funcionário aplicar urgentemente a logomarca do patrocinador no cartaz e mandar para gráfica o arquivo para impressão. E se a “logomarca” do funcionário não for a mesma “logomarca” do chefe, de quem é a culpa? Antes de dizer se logomarca existe ou não, e se o seu termos é correto ou não, qual o seu significado?

4. “Logomarca existe e está no dicionário

Outro ponto argumentado pelos defensores do termo quanto à sua validade é a presença de “logomarca” em diferentes dicionários. Neste ponto, temos que parar um pouco a discussão e trazer em conjunto um segundo argumento dos defensores do termo: o de que na língua portuguesa, quando um palavra nova é introduzida no cotidiano, ela passa a existir… E isso é verdade!

Não são os dicionários que dizem o que existe ou não, eles apenas funcionam como uma forma de validação do que já entrou no dia-a-dia do brasileiro. Portanto, felizmente ou infelizmente, “logomarca” existe, o que encerra este ponto da discussão, não porque o dicionário disse, mas porque está no cotidiano do brasileiro.

No entanto, o que não está encerrado é a discussão do seu significado.

Comparando os dicionários Michaelis, Aurélio, Houaiss e o da Academia Brasileira de Letras, encontramos os exatos mesmos problemas que vemos nos autores que defendem o uso do termo e seu uso no dia-a-dia: diferentes significados.

Cada dicionário dá um significado diferente, ou como símbolo, ou logotipo, ou como uma forma genérica para designar a forma visual de uma marca.

Ou seja, voltamos sempre à questão do que “logomarca” significa. E, para piorar, uma rápida leitura de “logotipo” no dicionário também mostrará as mesmas diferentes leituras; afinal no cotidiano do brasileiro logotipo também virou um termo genérico tanto para a forma gráfica quanto tipográfica de uma marca.

Poderíamos, enquanto profissionais, afirmar que no caso de “logotipo” alguns dos dicionários estão errados. Afinal de contas para quem trabalha com marcas, logotipo inequivocamente é um sinal tipográfico, não importa o que o dicionário diga, ou mesmo o que os leigos usem.

Novamente voltamos ao mesmo ponto. O que significa ou o que convencionaremos por “logomarca”, independente do que esteja no dicionário ou no dia-a-dia popular?

5. Termos leigos ou profissionais?

Quer queira, quer não, nossa profissão é ainda muito jovem. Na engenharia, medicina e direito, já houve o período de tempo necessário para a consolidação de termos e significados. Em alguns momentos, estas definições se deram provavelmente pela freqüência no seu uso de uma determinada forma dentro das academias, e em outros casos por convenção. Estas definições são estabelecidas e adotadas dentro de cada profissão. Não importa o seu uso popular ou o que digam os dicionários. E não há conflito.

Como leigos, podemos dizer OCULISTA enquanto o correto seria OFTALMO. Podemos perguntar a VOLTAGEM de uma tomada enquanto o correto seria TENSÃO. Em diferentes áreas existirá sempre uma diferença entre o uso popular e o profissional.

Para concluir

Talvez toda essa discussão não devesse focar em palavras que existem ou não, mas sim nos termos que queremos ou não queremos adotar. E que significados exatos estas palavras terão quando as adotarmos, independente do uso popular ou do que os dicionários ou diferentes autores possam dizer.

A definição de uma terminologia oficial no design, independente do seu uso popular, é mais uma fase no caminho do amadurecimento e reconhecimento de nossa profissão. E se esta terminologia incluir “logomarca”, que assim seja! Qual o problema?

Mas se e somente se houver um significado único claro para todos. Até lá, preferirei ficar com o que temos de definido e inequívoco: símbolo, logotipo, assinatura.

Fonte: Webinsider

Logotipo e design: Jornal Nacional (JN) renova visual aos 40 anos


O Jornal Nacional da noite de segunda-feira (31) não começou com o tradicional “boa noite”.

A saudação só veio depois que Fátima Bernardes mostrou a renovada redação do noticioso. Em seguida, foi a vez de William Bonner apresentar o novo cenário onde a dupla cumprimentou os telespectadores. Seria essa a primeira vez que um dos mais importantes jornais da TV brasileira começaria sem uma de suas marcas registradas?

Sim, houve quebra de protocolo, mas não se tratou de descortesia. Foi quase uma licença devido às comemorações pelos 40 anos do principal jornal da Rede Globo. As mudanças visuais do estúdio de transmissão – uma rotina para o programa desde a época de Cid Moreira – foram sutis. Entre elas, a inclusão de um telão ao fundo da bancada, que irá mostrar animações de acordo com os assuntos tratados.

O globo terrestre, presente no cenário desde 2000, agora está em movimento para acompanhar sua matriz – no caso, o planeta Terra “que, afinal de contas, se move”, como salientou Bonner, agora mais interativo com sua parceira de bancada. Ainda no tema, as matérias internacionais ganharam vinhetas próprias, com animações no estilo Google Maps para localizar de onde o correspondente está falando.

Logotipo do Jornal Nacional também sofreu mudanças

Aproveitando a mudança gráfica, as vinhetas de abertura, bem como o logotipo do Jornal Nacional, também sofreram mudanças, incorporando tons de vermelho cromado sobre o azul esmaltado – esta, marca do designer oficial da casa, Hans Donner.

Depois da escala das notícias habituais, um bloco inteiro foi dedicado ao repórter Ernesto Paglia, o primeiro de uma série de profissionais decanos da casa que serão homenageado pelo JN. Ao final, o segundo “boa noite”, já sem delongas, mostrando que a notícia não pode esperar. Nem no dia do próprio aniversário.


Novo M@rketing

O mundo digital derruba todos os conceitos do marketing seguidos até hoje. Acompanhe as principais mudanças e não fique para trás

No início da década de 60, o marketing era definido como o desempenho das atividades de negócios que dirige o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor. De lá para cá esse conceito sofreu diversas transformações. Veio a globalização, os novos meios de comunicação e as novas tecnologias causando um impacto relevante nos antigos modelos. E as mudanças continuaram cada vez mais rápidas — e não vão parar.

A internet e a conectividade mudam paradigmas, tirando o poder das marcas e entregando ao consumidor. Conceitos, problemas e soluções novas estão sendo criados. “As mudanças ocorreram mais rapidamente do que a própria academia pôde acompanhar. Já morei na China e nos Estados Unidos, mas essa minha experiência vale pouco para o meu trabalho. Hoje, 60% dos meus problemas são inéditos. Quem sabe como gerenciar uma crise no Twitter? A única saída é experimentar”, avalia Romeo Busarello, professor de marketing do Insper, novo nome do IBMEC São Paulo, e diretor de marketing da Tecnisa.

O norte-americano Philip Kotler, autor (juntamente com Kevin Keller) do livro Administração de Marketing, lançado em 1967 e que se tornou uma bíblia do marketing em todo o mundo, iniciou uma primeira revolução na literatura do marketing existente. Quando Kotler começou a bibliografia era basicamente descritiva. O guru trouxe foco à economia e à tomada de decisões, abordando o marketing sob o ponto de vista administrativo. Desenvolveu modelos de mercados e de comportamento de marketing ainda muito utilizados. Ampliou o domínio do marketing, quando percebeu que os objetos negociáveis no mercado iam além dos produtos e serviços, incluindo o marketing de pessoas, lugares, ideias, experiências e organizações. Criou a máxima “O cliente tem sempre razão”. Agora, caem por terra todos os modelos criados por ele.


Chegou a hora de mudar

“Antes, o profissional de marketing que pegava uma publicação e apertava a folha para saber a gramatura do papel entendia do negócio. Hoje, ele precisa ser mais digital do que analógico. Para perceber a diferença, basta ver como ele aperta o celular. Se for com o indicador ele é basicamente analógico, mas se usar o polegar é uma pessoa que sabe se relacionar com o mundo digital”, afirma Romeo Busarello, da Tecnisa.

Para Busarello, o consumidor está mais preparado do que as empresas. “No Brasil, você pode contar nos dedos as empresas que fazem ações digitais. Parte desse problema é que, apesar de não ser mais novidade, a internet ainda não foi incluída nas disciplinas fundamentais do marketing. As escolas ainda não estão preparadas para ensinar aos novos profissionais como fazer negócios utilizando o mundo digital”, diz. Ele acredita que as mudanças são mais rápidas do que as universidades e a literatura conseguem acompanhar. “As ferramentas digitais são tratadas hoje sem aprofundamento. É preciso ensinar como pensar em uma estratégia de comunicação em diversos meios, como medir resultados e utilizar a internet tecnicamente.”

Para acompanhar as demandas do mercado e dos consumidores, o profissional também precisa mudar — e rápido. “Não dá para esperar o que a academia vai indicar. É uma tarefa que demanda um esforço muito maior dos profissionais. É preciso ler muito, pesquisar e entender o que está acontecendo”, avalia Busarello.

O papel do novo profissional de marketing é descobrir quem são os clientes e o que eles valorizam em uma empresa. É preciso saber ouvir os consumidores. Segundo Kotler, uma das principais estratégias para conseguir as respostas é utilizar o monitoramento das redes sociais. Sites de relacionamento como Orkut e Facebook são termômetros para medir a avaliação das marcas. “O novo profissional de marketing, ou o antigo atento, tem que enxergar esse roadmap tecnológico, de hábitos e comportamentos e de profundas mudanças sociais”, lembra Hugo Janeba, da Vivo.
Nesse novo contexto, o profissional de marketing deixa de ser ator das estratégias e deve ouvir e entender o que os consumidores querem e esperam das marcas. “Ele precisa ser um consumidor 2.0 para conseguir ser um profissional 2.0”, explica Busarello. Andréia Vasconcelos, gerente de marketing da Motorola, concorda com esse conceito. “O profissional de marketing deve estar literalmente conectado, ser um usuário — goste ou não. Ele precisa saber como isso funciona, saber o que pode ou não ser apenas um modismo.” E complementa: “Depois de ser um usuário, ele precisa das informações técnicas, de como ter métricas, segmentação e efetividade”.

Para Vinicius Pan, gerente da marca Trident (da Cadbury) no Brasil, não existe mais espaço para o profissional de marketing excessivamente tradicional. “Como estamos vivendo em um tempo em que o avanço tecnológico é cada vez mais rápido, o profissional de marketing precisa participar dessas mudanças, do contrário ele ficará para trás”, afirma.

Atenção é a palavra-chave. Na opinião de Ana Theresa Borsari, da Peugeot, para o profissional transitar bem nesse ambiente de evolução tem de estar sempre atento. “As ferramentas mudam muito rapidamente, e o profissional precisa estar antenado, criar uma equipe especializada que lhe dê os subsídios necessários para avaliações mais precisas. Munido com os indicadores corretos é possível tomar decisões rápidas, mudar ações se for necessário, reforçá-las ou mantê-las”, diz.

Os gestores de marketing precisam mudar — e rápido. “Já vi profissionais de 36 anos apenas perderem o bonde da história”, lembra Busarello. Para Adriana Cambiaghi, da Robert Half, os gestores da indústria precisaram mudar o mind set, a velocidade em que adquirem informação. “Por ser um meio relativamente novo, é preciso conviver com a incerteza em relação a quanto se deve investir ou não nesse meio, porque ainda não existe histórico para embasar retorno sobre o investimento”, explica.

A internet também transformou os gestores de marketing em rápidos tomadores de decisão. “Não se pode demorar, pois o tempo implica mudança de tendência, mudança de estratégia”, avalia Adriana.

Unilever: mudanças para continuar na frente

Babs Rangaiah, diretor global de comunicação e planejamento da Unilever, afirma que só as empresas que entenderem as "mudanças climáticas" provocadas pelas novas tecnologias sobreviverão na indústria da comunicação

Num mundo em que o tráfego nas redes sociais superou o dos sites de pornografia e em que o futuro reserva um protagonismo cada vez maior para a telinha dos celulares, a Unilever já colhe os frutos da aposta que fez há três anos de dar cada vez maior ênfase à comunicação digital.

O indiano Babs Rangaiah, diretor global de comunicação e planejamento da Unilever, contou esta tarde no último painel do ProXXIma como a multinacional vem posicionando suas marcas de acordo como "as mudanças climáticas" provocadas pela invasão das novas tecnologias no mundo da comunicação. A decisão em dar um novo rumo nas estratégias publicitárias da Unilever, contou Babs, foi para garantir a liderança por mais algumas gerações até que uma nova revolução ocorra. "Vejam o que ocorre com o mundo da música, dos jornais e com a Kodak. Todos deveriam ter promovidos mudanças em suas culturas antes do choque que sofreram em seus negócios", explicou Babs.

A palestra começou com um desafio. Babs pediu que a platéia medisse seu QI digital que ganharia um ponto a cada recurso já incorporado no dia a dia: perfil em rede social, uso de site de leilões, blogs, Twitter, P2P, SMS, Kindle, widgets, Wii entre outros. "As pessoas que não incorporarem esses hábitos logo serão vistas como obsoletas", avisa, destacando que o uso das novas ferramentas digitais fez toda a diferença na vitória de Barack Obama na última eleição americana. Babs comparou a evolução da propaganda à de homem que alardeia suas virtudes como amante. "Antes ele repetia a mensagem várias vezes até que as pessoas começassem a acreditar. Hoje a mensagem é levada mais a sério quando vem pela recomendação boca a boca", explicou referindo-se às redes sociais.

E para ilustrar o aprendizado das grandes corporações com as redes sociais Babs recorreu a um episódio envolvendo a Coca-Cola que não gostou de ver circular pela internet imagens de jovens colocando pastilhas Methos em seu tradicional refrigerante e se divertindo ao assistir os efeitos. "Enquanto o pessoal do Menthos adorou, o pessoal da Coca-Cola tentou recriminar e tudo que conseguiu foi ser alvo de chacota dos blogueiros", conta.

Num segundo momento, Babs disse que a empresa identificou comunidades com fãs de sua marca que colecionavam diversos objetos antigos relacionados a marca. "Foram convidados para Atlanta para conhecer a empresa. Depois disso passaram a pipocar novas comunidades de admiradores. Esse é o processo de aprendizado", contou. No caso da Unilever, ele conta que são 500 grupos interessados na marca Dove contando somente o Face Book.

Na evolução digital da Unilever, Babs aponta o Brasil como um dos países mais importantes no processo por ser dono do segundo maior orçamento para comunicação digital atrás apenas dos EUA. Nas redes sociais, nova medalha de prata, com a segunda maior média de horas semanais dedicadas às redes sociais, 6,3 por semana. "Se o século XX foi dos EUA, o XXI é de Brasil, Rússia, India e China", prevê. E para ilustrar a nova formatação na lógica de pensamento da empresa, Babs cita uma frase de Pelé: "Não devemos apenas estar onde a bola vai, mas precisamos saber onde ela estará no próximo lance".

Fonte: Proxxima por Robert Galbraith

Embalegem vende tanto quanto o próprio produto

Associação brasileira do setor premiou nesta quarta-feira, em São Paulo, os melhores projetos como a embalagem da Sadia para uma fatia de pizza e uma linha completa de produtos de higiene para crianças da Natura


 Divulgação
Algumas das embalagens premiadas pela Abre em 2009

Você vai ao supermercado com a lista de compras que alguém fez sem anotar marca, preço, tamanho ou qualquer outra coisa. Qual xampu pra cabelos secos você escolhe? Qual iogurte de morango? Qual garrafa de água mineral? Certamente, o primeiro impulso é pegar a embalagem com melhor apelo visual, maior número de informações úteis e com uma excelente conveniência na hora de usar (VEJA GALERIA DE FOTOS DE EMBALAGENS PREMIADAS).

Mais do que chamar a atenção do consumidor, é notório que um bom planejamento gráfico, um rótulo informativo e um formato inovador demonstram qualidade do produto e conferem credibilidade e seriedade à empresa.

 Reprodução
Embalagem para uma única fatia de pizza

Muitos fabricantes usam, muitas vezes, a embalagem como a única forma de promoção junto ao consumidor. “Hoje mais de 90% dos produtos no mercado não têm apoio de mídia. Ou seja, eles dependem basicamente da embalagem para serem vistos e comprados pelo consumidor”, afirma Luciana Pellegrino, diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre).

Luciana salienta também que o consumidor contemporâneo não dissocia o produto da embalagem. Mais do que um meio para ele usar o detergente líquido ou para transportar uma porção de ervilhas em conserva, a embalagem tornou-se parte da compra. Ou seja, eles preferem uma marca em detrimento da outra em razão da forma como o bem foi embalado. “No caso dos bens de consumo não duráveis, as pessoas olham produto e embalagem como um único componente em razão das facilidades que ele proporciona”, diz a diretora executiva da Abre.

VEJA GALERIA DE FOTOS DE EMBALAGENS PREMIADAS


Premiação
Na noite desta quarta-feira (26/8), as melhores embalagens brasileiras de 2009 foram premiadas pela Abre (VEJA GALERIA DE FOTOS DAS EMBALAGENS CAMPEÃS). O concurso foi estruturado em seis módulos (Embalagem, Design Gráfico, Design Estrutural, Tecnologia de Materiais, Conversão e Impressão, Marketing, Especial), divididos em categorias. Foram consagradas 29 embalagens (veja a galeria de fotos) e também Elio Cepollina, como personalidade do ano, e a Bunge, como empresa do ano.

Neste ano, um dos projetos premiados de destaque foi o da Pizza Hot Pocket, da Sadia. “Essa embalagem cumpre todas as funções: acondiciona adequadamente o produto, traz todas as informações no rótulo, inclusive em braile, identifica de que forma deve ser feita a reciclagem e apresenta um produto diferenciado.”

As empresas vencedoras no prêmio brasileiro ganham o direito de inscrever suas embalagens no World Star, prêmio mundial organizado pela World Packaging Organization (WPO), à qual a Abre é filiada. Nessa premiação, o Brasil tem se destacado: em média ganha mais de 12 troféus todo ano. Em 2008, os brasileiros foram o segundo país com mais embalagens premiadas. O primeiro foi a China. Agora é esperar e ver se o design brasileiro conseguirá superar o design do país que fabrica o maior número de bens de consumo do mundo.

Sai o primeiro censo digital

Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi) mede tamanho do mercado e aponta serviços mais praticados

Primeira promessa da Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi) - criada em março -, uma pesquisa que traça um panorama desse mercado no Brasil acaba de ser concluída. Executado pela Manzione Assessoria, o estudo foi feito por meio de questionário enviado às cem agências afiliadas à entidade e foi expandido nacionalmente cruzando dados do Índice Alpha, IBGE e Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp). "Estamos vivendo um modelo de comunicação emergente que ainda não possui referências que reflitam o setor. Até agora tínhamos dados referentes à publicidade online e à tecnologia da informação, mas nada que desse uma base do mercado de agências", diz Cesar Paz, presidente da Abradi.

De acordo com os resultados, existem hoje no País 2.275 agências digitais - 58,1% delas estão instaladas na região Sudeste. Juntas, geram um faturamento perto de R$ 760 milhões ao ano e empregam 20.812 funcionários. "Nossa pesquisa se refere aos valores movimentados com serviços. Não foi levado em conta o volume de compra de mídia. Apenas com base nessa medição, a tendência é que o mercado.

Fonte: m&m

Só para descontrair

Lições de Marketing

  1. Você vai numa festa, vê um mulherão do outro lado do salão, caminha até ela e diz: "Oi, eu sou ótimo de cama. Tá afim?" Este, é o MARKETING DIRETO.
  2. Você vai numa festa, vê um mulherão do outro lado do salão, dá um toque numa amiguinha sua, que vai até o mulherão e diz: "Oi, meu amiguinho ali é demais na cama. Tá a fim?" Isso é PUBLICIDADE.
  3. Você vai numa festa, vê um mulherão do outro lado do salão, dá um jeito de conseguir o número do celular da criatura, liga e fala: "Oi, eu sou ótimo de cama. Tá a fim?" Isso é o TELE-MARKETING.
  4. Você vai numa festa, vê um mulherão do outro lado do salão. Você a reconhece! Vai até ela, refresca sua memória, conta umas mentirinhas pra ela rir e aí tasca na direta: "Oi, eu sou ótimo de cama. Tá a fim?". Este é o GRC – GERENCIAMENTO DE RELAÇÕES COM O CLIENTE.
  5. Você vai numa festa, vê um mulherão do outro lado do salão. Você baixa a cintura da calça, bota um boné com a aba pra trás e vai até ela cantando e dançando a Dança da Motinha. Dá um sorriso de Tarcísio Meira, faz cara de Paulo Zulu, começa a conversa mole, elogiando a criatura, a mãe dela, o pé dela (a bunda dela, não, tá?), diz que sonhou a vida toda com ela, pergunta, cavalheiristicamente, se pode sentar-se ao lado dela e solta: "Oi. Eu sou ótimo de cama, tá a fim?". Esta é a ESTRATÉGIA AGRESSIVA DE VENDAS.
  6. Você vai numa festa, vê um mulherão do outro lado do salão, e… Imagine… ELA VEM ATÉ VOCÊ e diz: "Oi, gatão. Ouvi dizer que você é ótimo de cama. Tá a fim?" ESTE SIM É O PODER DA MARCA.